terça-feira, 15 de julho de 2014

Impreciso

Doce o mar, o barco
Flutua no leite à primavera
nos tão doces contornos
à suave e profunda brisa

Doce o mar, a vela
Se infla e se dobra
Ao sabor e ritmo dos cordéis
se embalando por um mergulho

Doce o mar, o canto
Das sereias nos recifes
dos pássaros no cais
do rouco canto da garganta seca

Doce o mar, o destino
dos bravos e tolos
dos que muito se dão
e dos que não

ao medo da fome
ao medo da cura
ao medo do sonho

doce o mar, navegar

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