domingo, 13 de dezembro de 2009

Você Lembra Disso? (nova série imperdível do L4M)

Pra não perder o embalo dos posts e pra aliviar a tensão das mazelas políticas...

Quem nunca brincou de lego? E na hora de pedir, você fazia isso?

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Noticías do Mundo Jurídico

Arquivada ação do jornal O Estado de S. Paulo contra proibição de veicular matérias sobre Fernando Sarney.

Acredito que a lama que rodeia José Sarney já é bastante conhecida. Alguns atos secretos aqui, outros não tão escondidos ali, mas todos bastante imorais. Parece que a coisa é de família, porque o filho dele, Fernando Sarney, também está envolvido na sujeira.

Do ponto de vista jurídico, nada disso foi confirmado; o que existe são apenas suspeitas e investigações. Enquanto esta certeza jurídica não vem, a imprensa vai divulgando as descobertas da polícia. Com medo de ver sua reputação destruída por esta notícias, Sarney, o filho, pediu que a justiça proibisse o jornal O Estado de São Paulo de divulgar o resultados das investigações sobre ele, enquanto sua culpa não fosse atestada pela Justiça.

Um juiz em Brasília acolheu o pedido de Fernando Sarney e o Jornal levou a questão ao Supremo Tribunal Federal. Os ministros do Supremo, então, debateram longamente sobre a liberdade de imprensa, mas, no final das contas, não decidiram nada. Eles entenderam, na sua maioria, que Jornal usou o recurso errado e por isso deixaram tudo como estava.


Situações como essa, para mim, são delicadas. De um lado temos uma justiça que nem sempre julga e quase nunca condena. De outro, temos uma imprensa que sozinha faz a investição, o julgamento e dá a sentença, tudo isso num só dia. É difícil confiar em qualquer um dos dois. Mas, pior que isso é o seguinte paradoxo: não temos como acompanhar a justiça sem a imprensa. E, quando a imprensa exagera, nos resta recorrer a justiça.


A solução deste dilema me parece se aproximar do que afirmou o ministro Ayres Britto, ou seja, não se pode proibir o uso da liberdade de imprensa por medo de abusos. Este foi um dos poucos ministros do STF que teve a coragem de enfrentar o problema e apresentar alguma solução.


No final das contas, o que eu acho, e o que os outros 190 milhões de brasileiros acham, não faz muita diferença, já que nove juízes decidiram que os atos de Sarney devem permanecer secretos...

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Camarada Obamis

Obama defende necessidade da guerra ao receber Nobel da Paz. Segundo ele, há momentos em que o uso da força por um estado não só é necessário como moralmente justificável.

Não tenho muito a dizer sobre isso, a não ser "eu já sabia". Bom, saber eu não sabia, mas imaginava. Bush deixou um orçamento de centenas de bilhões de dólares para o exército e ninguém iria querer perder essa grana, nem o governo nem os fornecedores.

O que eu nunca poderia imaginar é que Obama receberia um prêmio Nobel por fazer a Guerra Justa de sempre. Meu amigo Alfred deve estar se revirando na cova.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Diálogos Quase Inverídicos do Dia-a-dia (21)

- Filha, eu vou viajar esta semana. Vou ver sua avó lá em Salvador e só volto no domingo. Você vai ficar com seu pai.

- Salvador? Então eu quero um cd do "Patrulha do Samba"!

- Patrulha do quê? Vixe minha nossa senhora...


Uma semana depois...


- Mãe, você voltou!!!! Como foi de viagem?!?!?! Achou o cd que eu pedi?!?!?!

- Oh filha, que saudade!!!! O seu cd eu procurei em tudo quanto é canto lá em Salvador, mas ninguém conhecia essa tal de "Delegacia do Pagode"!

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Uma Campanha Justa

A despeito da noção corrente de que o baiano preguiçoso, nós não vivemos em festa, tampouco passamos o dia na rede. Sonhamos com essa vida boa, mas trabalhamos muito. Ouvi dizer, de pessoas cuja fidedignidade é inatacável, que a Bahia tem o menor número de feriados de todos os estados da federação. Ouvi ainda, de outros indivíduos de reputação ilibada, que só os conterrâneos de Rui Barbosa e Teixeira de Freitas começam a trabalhar antes das 10:00 e continuam depois de 18:00. Talvez por isso, pelo país a fora, os trabalhos mais árduos são confiados aos nordestinos e talvez seja esta também razão de os baianos disputarem os primeiros lugares dos principais concursos públicos com os japoneses.


Ou seja, longe de sermos preguiçosos, somos muito trabalhadores e merecemos um descanso. Nada mais justo. Desta sorte, eu, que sou testemunha e exemplo desse povo, aderi a uma campanha que está se difundindo no Brasil e que ainda não tem nome. A idéia é simples: já que teremos a copa em 2014 e as olimpíadas em 2016, vamos enforcar 2015!


Por todo o mundo os enforcamentos acontecem e estão até previstos em algumas Constituições. Vi no google que só no Japão umas 18 pessoas estão na fila da forca. No Brasil, não temos nem uma lei sobre isso, mas temos fartos precedentes, já que os pernambucanos enforcaram um frei, que se chamava Joaquim do Amor Divino, e os mineiros enforcaram um dentista, o tal do Joaquim José “que também é da Silva Xavier”. Se eles podem tomar vidas inteiras, por que não podemos pegar um ano só?


Assim, acredito que o pleito é forte e declaro o meu total apoio, ao tempo que submeto a idéia aos demais moscadores, digo, mosqueteiros.