sábado, 27 de outubro de 2007

Hugo Victor Lima Torres

É com imensa Alegria que informo que mais um Torres já se encontra nesse planeta e passa bem. Ecorpianino como a avó, por vontade do pai será "boleiro pegador".

ele irá para casa domingo às 11 horas, casa da mãe, não a minha.

Ele nasceu às 11:32' do dia 26 de outubro de 2007, pesando 2,823 Kg e com 48 cm de altura.

Parabéns ao menino.

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Marketing

Não, eu não inventei uma fórmula mágica pra o blog "bombar" e ser referência em comentáros no brasil, mas além de nós três, pq cirne nem sequer veio ao barco, apenas Alessandra colabora com pitadas de "doces" observações pontiagudas... mas e aí?

como faremos para alimentar nosso querido Blog? Axo q vo botar na assinatura do meu emelho, ppra ver se cola...

AFDT

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Eu só queria uma explicação...

Na hora, eu só consegui ficar perplexo. Sei que deveria ter sentido muitas coisas como tristeza, raiva ou até mágoa – que é tudo isso junto – e não duvido que essas coisas até tivessem por lá. Mas, tudo que me ocorria naquele momento era uma profunda perplexidade. Aquela cena era inconcebível pa mim, não podia crer na atitude dela.
Fazia pouco tempo eu lhe escrevera uma carta, fruto de uma viagem de ônibus. Sabe como são viagens de ônibus, a gente fica ali sozinho, sem fazer nada por um bom tempo, a cabeça vazia, acaba tendo idéias. É difícil evitar. Dessa vez fui assaltado pelo desejo de escrever uma carta e, servindo-me do pretexto da despedida, caí na tentação. Então, escrevi a ela como era grato pelo dia em que nos conhecêramos, como tudo fora inusitado e como tinha conhecido uma pessoa fantástica. Não poupei elogios. Reconheço que nesse ponto exagerei e no fim das contas pintei uma deusa mais que uma mulher. Não pergunte porque o exagero. Não sei se foi pelo afã de agradar ou se foi uma tentativa de achar uma explicação para tanto afeto, que no fundo sabia ser totalmente gratuito.
Na manhã seguinte, achei um envelope nas minhas coisas. Era azul claro e vinha selado com um adesivo de coração, bem adolescente. Sabia que era dela e, pelo cuidado, imaginei que fosse um agradecimento. Tive medo de abri-lo. Não queria consumir aquele gesto de carinho, talvez o derradeiro, afinal eu ia embora. Assim, dei-me por agradecido e guardei o envelope para outro dia em que saudades me apertassem o peito.
Ainda naquela semana, numa conversa de despedida, em meio a “você vai deixar a gente mesmo é?” e “vê se não some, viu?”, resolveram marcar um sessão de filmes na minha casa. Ela adorou a idéia. Eu, inocentemente, também. Então, no sábado pela manhã a comitiva de mulheres chegou a minha casa com filmes, chocolate e, é claro, sorvete - até aquele dia não sabia o que era Haagen Dazs. Como manda o figurino, fiz um tour pela casa, apresentando cada cômodo até chegarem ao meu quarto. Riram da caricatura à porta e mais ainda do cobertor de foguetes e carrinhos que minha mãe insiste em colocar na minha cama. Viram as fotos na parede e me encheram de perguntas: “esse aqui é você é? Nossa como mudou...”. O telefone tocou e eu, inadvertidamente, deixei-as sozinhas em meu quarto para atender a ligação. Quando voltei, deparei-me com as caras mudas de constrangimento olhando para o chão. Olhei na mesma direção e vi pedaços de papel por todo lado. Então, ela veio até a mim com o último pedaço da carta na mão, uma voz cheia de ódio e lágrimas nos olhos: “você não teve nem a consideração de ler a porcaria da carta que lhe escrevi com tanto carinho! Nem ao menos abriu o envelope pra parecer que leu. Pois agora quero ver como é que você vai ler!”. Foi embora e levou a comitiva consigo. Eu fiquei ali, parado, de pé, simplesmente consternado, sem entender como uma mera suposição fora suficiente para desfazer todas as palavras e todo o carinho que havia na carta.
O Nome dela eu prefiro não dizer, mas bem que poderia ser Katrina.

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Coisas de Buzú

- Ele entrou na casa!!

- É o que menina?

- É, entrou, pela parte sem vidro. foi lá e entrou, tipo assim, aqui é minha casa... que quexo da porra

- Pois é, uma vez entrou um lá em casa também, eu fiquei A-PA-VO-RA-DA!! nem consegui me mexer! imagine, na janela do meu quarto!

- e vc fez o que?

- Sei não, acho q eu tava gritando porque o namorado de minha mãe tava lá em casa...

- graças a Deus

- Pois é. aí ele apareceu todo assustado com uma vassoura na mão.

- você também...

- Porra menina eu tava, não sei não. até hoje eu tenho medo de Pombo, axo que é trauma...

- é...

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Meio a Meia

É engraçado quando você para de pensar em coisas de forma a escrevê-las. eu mesmo passei um tempo produzindo textos e postando alguns aqui e ficando com outros pra mim. mas o que é realmente engraçado é que quando se para de escrever os pensamentos começam a ficar curtos tirando uma sensação de continuidade do raciocínio. assim achei melhor voltar a escrever. de uma forma ou de outra, a prática deve levar a algum lugar.

A inspiração de hoje foi uma conversa com um grande amigo meu. falavamos das mulheres, pra variar, e enquanto ele contava os causos de suas pares ficava eu cá relacionando esses com os das muitas histórias que ouvi tempos atrás. mulher que ficou com um querendo outro que não queria ela e que depois quis mas ela já não tava lá e esses desencontros engraçados que marcam a vida amorosa de cada um de nós.

pras tantas já emergia em mim uma conclusão muito simples sobre isso tudo. O Ser humano do sexo feminino vem "de fábrica" dotado de uma característica interessantíssima: noção intrínseca de que há neles capacidade suficiente para mudar o ser humano do sexo oposto. vai lá que, segundo meu camarada, isso acaba sustentando uma série de relacionamentos, para o bem ou para o mal, mas vamos combinar que isso é uma boa de uma furada...

A conclusão da noite, de acordo com os fatos que invariavelmente se repetiam de mulher pra mulher (não é merchandising), era que as mulheres se envolviam com meio-homens e achavam que estavam lidando com homens. como haviam muitos exemplos de homens assim, estatisticamente todos os homens são assim, meio-homens. pergunta do ar: essas mulheres gostam e gostavam das mesmas coisas, não é?; logo, frequentam os mesmos lugares; logo, conhecem diariamente as mesmas ou o mesmo tipo de pessoas. conclusão: "escute rock'n'roll. a gale do rock não é assim" finalizei. não é bem assim mas vale a piada.

Depois assim, em reflexão pessoal, na longa espera por um buzu que me levasse em casa
, voltei minha mente para o esse caso, no intuito de passá-lo adiante e misturei com outras coisas que por acaso vagavam em minhas sinapses. , mas vai que os homens e as mulheres não são lá tão diferentes. fora o efeito bastante forte da cultura, pouca coisa os separa, afinal, são todos seres humanos. partindo do pressuposto de que um ser humano completo consegue se aproximar ao máximo possível da essência de si, ou seja, analisar e criticar sua cultura e detectar os efeitos que ela tem sobre si, este ser chegaria a uma conclusão que passasse pela nossa.

Daí é possível que "respirar novos ares" seja o caminho escolhido por muitas na busca pela completude. conhecer visões de mundo diferentes implica em paradigmas diferentes, implica em perceber belezas diferentes. assim está posta a fórmula para achar um homem inteiro, por assim dizer.

Mas pera lá. volta tudo aí. ô Athos, não padeceriamos nós mesmos da mesma patologia congênita do sexo feminino? não estariamos nós, procurando uma cabeça de mulher em cabeças de meias-mulheres?