sexta-feira, 23 de novembro de 2007
Incêndio na casa ao lado
oi? sei não, sei direito não. eu saí hoje de manhã e ele tava lá em baixo passeando com o cachorro.
falei sim. dei bom dia. a gente costumava se falar mais, mas tivemos umas coisas aí q foi melhor a gente se afastar.
anh? bom, é que eu não gosto de falar nisso. é que a gente acabava estudando junto e tal, ele era uma espécie de Gênio maluco, sabe? mas não era um Jimmy neutron da vida não, ele sabia muito de história. falava umas coisas inusitadas, sabe? umas coisas que, como ninguém entendia, ficavam tirando sarro dele. depois de um tepo eu comecei a entender, e eu comecei a defendê-lo, de uma forma ou de outra. ele parece que achou que eu estava afim dele ou coisa assim ou simpesmente foi se abrindo mais, sabe como é esse pessoal estranho assim não sabe diferença entre amizade e paixão, gente que vê pouca mulher, sabe? ainda mais assim como eu...
emfim, meu namorado começou a não gostar e você sabe, né? passarinho voa rápido, então ele mandou eu parar de encontrar com ele e eu parei. mandou eu jogar os poemas que ele me fez tb.
Aham, joguei... queimei na calourada. mas é uma pena. eram bonitas, sabe? mas como ele não gostava joguei fora.
Sim, aí quando eu voltava pra casa ví a fumaça e vim correndo, né? já pensou, minha roupa da formatura? Deus é mais, dá até arrepio.
Quando eu cheguei vocês já tavam aqui...
terça-feira, 13 de novembro de 2007
Inteligência coletiva
eu sempre quis criar uma estória complexa e tal cheia de desvios e engodos e meias verdades e eu sempre chegfava À mesma conclusão: devo pensar em varias estórias que saiam do mesmo ponto e cheguem num outro ponto. como uma espécie de kibe (sic) que começa num pontinho engorda no meio e acaba em outro pontinho.
aí eu pensei (há um minuto artrás) vamos fazer uma estória coletiva? assim, ó. definimos um ponto de partida e de chegada. dois match points, e quem morreu (assumindo um assassinato) e pronto.
aí assim, cada um faz uma estória, dum personagem envolvido com o defunto e depois junta tudo. e ai?
sexta-feira, 9 de novembro de 2007
...Em Lugar Nenhum...
Já não ouvia os passos que até pouco tempo o atormentavam. entretanto era difícil ouvir algo com sua respiração daquele jeito e seu coração martelando contra a caixa do seu peito como um taiko yaku¹ lançando o exército conta o inimigo. o problema era que, agora, o inimigo era ele.
Se pegou procurando uma saída. pra onde? pensou interrompendo a busca. voltar para aquele lugar maldito não era opção. o suicídio, se fosse, poderia tê-lo feito sem se cansar tanto. o que resta?
Um gosto amargo desce pela sua garganta. por fora, um formigamento sobe por ambos os lados do seu pescoço, passa por trás de suas orelhas até as têmporas e inunda seus olhos.
-Foi tudo... em vão?
Imagens confuzas cruzam sua mente em um piscar de olhos, fogo, lama, balas, balas e mais balas. Gritos, gemidos, suplícios. Vomitou.
Vomitou tudo que não havia comido, quis ter vomitado a si próprio assim não precisaria ver seus olhos na poça formada por seu excremento. olhos que viram mais do que desejaram ver e agora viviam mais uma vez... para ver mais o quê?
segunda-feira, 5 de novembro de 2007
Fui a morro subir no morro, vá também...
saindo desse assunto passando rapidamente pelo empate quase derrota do bahia ontem, que desgraça foi aquela!! o lanterna!! que TINHA UM PONTO APENAS!!! e chegando à ilha. Primeiro de Tudo. Separe um dia pra ANDAR até a praia do encanto, seis quilômetros mas vale a pena apesar das centenas de sacos jogados no manguesal... vá ao El sítio ver o pôr do sol. o el sitio fica no caminho da gamboa indo pela fonte grande. vá à ponta do curral ver outro pôr do sol, nesse dia faça o seguinte: saia da pousada umas três horas, vá até o cais e pegue uma trilha a sua direita, siga como quiser a trilha (minha sugestão é que curta a vista) até a fortaleza. perceba que o desenho que fizeram do mapa faz pouco sentido, entra na fortaleza e se divirta imaginando embarcações lançando bombas em sua direção e sendo retaliadas, depois saia e continue a trilha até um caminho estreito que leva a uma prainha bem bonitinha, tome banho, ou não, e volte, subindo pelo mesmo caminho estreito da prainha, loga à sua direita vai ter um caminho escroto no meio do mato, uma trilha. vá subindo que vc vai encontrar tres a quatro pontos onde uma linda vista pode ser adimirada, dê uns beijos, se puder, e continue subindo até o farol. não entre no farol. siga a trilha até a tiroleza, tem uma placa, adimire a vista pule se tiver dinheiro e coregem. caso não pule, volte para o farol e desça uma outra trilha por dentro do mato, uma OUTRA trilha, se já for depois de quatro horas o curral vai estar aberto, caso contrário fique curtindo o cemitério ao lado. é uma merda. entre no curral, pague os 3 conto, sente ouça uma musiquinha ao vivo e curta o por do sol dando beijinhos, se puder. depois faça o que quiser. vc pode voltar pra vila simplesmente continuando no caminho q vc usou para chegar ao curral.
vá também à gamboa tomar banho de lama. tem um rodízio de pizza na vila de 16 conto, boa pizza. o sorvete de limão da praça é sensacional, da Fragolla, agora o que tem no fim da segunda praia, na ponta da ilha, é mais barato. finalmente vá ao 87 à noite, é bem animadinho. se quiser festão de perder noite tem a Pulsar Disco, festa de dez às dez.
é isso galera, vão se divirtam!
domingo, 4 de novembro de 2007
Em algum lugar no Rio...
- Rapaz, praticamente...
- Então, lanchonete lá não tem saduíche, tem acarajé?
- Aí não, porra é essa?! Lanchonete é lanchonete em qualquer lugar. Acarajé cê come é na Baiana de Acarajé.
- Ah é? maneiro. E como é isso?
- É uma mulher vestida de baiana, com um tabuleiro e uma panela com dendê pra fritar o acarajé.
- E ela só vende isso?
- Não! A baiana tem abará, passarinha, punheta...
- Punheta?
- É.
- Como assim?!?
- Como assim como assim? Punheta, pô. Cê chega lá e pede: “baiana, me veja uma punheta aí”.
- Você tá me sacanenado. As pessoas chegam no meio da rua assim e pede?
- Claro. Ou senão cê diz, “tá boa a punheta hoje baiana?”. É sempre bom pechinchar. Se a punheta for assim uns cinquenta centavos, aí, mesmo que cê queira uma só, cê pergunta: “faz três por um real?"
- Um real? Três punhetas?
- É. Isso é um exemplo assim né?. Pode ser mais, tipo “faz dez por quatro?”.
- Dez?!? Sim, e aí, se ela aceitar, dez por um real?
- Ah, punheta é bom demais. Mas, dez ninguém guenta, né? Aí, cê come uma e leva o resto...
sábado, 27 de outubro de 2007
Hugo Victor Lima Torres
ele irá para casa domingo às 11 horas, casa da mãe, não a minha.
Ele nasceu às 11:32' do dia 26 de outubro de 2007, pesando 2,823 Kg e com 48 cm de altura.
Parabéns ao menino.
segunda-feira, 22 de outubro de 2007
Marketing
como faremos para alimentar nosso querido Blog? Axo q vo botar na assinatura do meu emelho, ppra ver se cola...
AFDT
sexta-feira, 19 de outubro de 2007
Eu só queria uma explicação...
Fazia pouco tempo eu lhe escrevera uma carta, fruto de uma viagem de ônibus. Sabe como são viagens de ônibus, a gente fica ali sozinho, sem fazer nada por um bom tempo, a cabeça vazia, acaba tendo idéias. É difícil evitar. Dessa vez fui assaltado pelo desejo de escrever uma carta e, servindo-me do pretexto da despedida, caí na tentação. Então, escrevi a ela como era grato pelo dia em que nos conhecêramos, como tudo fora inusitado e como tinha conhecido uma pessoa fantástica. Não poupei elogios. Reconheço que nesse ponto exagerei e no fim das contas pintei uma deusa mais que uma mulher. Não pergunte porque o exagero. Não sei se foi pelo afã de agradar ou se foi uma tentativa de achar uma explicação para tanto afeto, que no fundo sabia ser totalmente gratuito.
Na manhã seguinte, achei um envelope nas minhas coisas. Era azul claro e vinha selado com um adesivo de coração, bem adolescente. Sabia que era dela e, pelo cuidado, imaginei que fosse um agradecimento. Tive medo de abri-lo. Não queria consumir aquele gesto de carinho, talvez o derradeiro, afinal eu ia embora. Assim, dei-me por agradecido e guardei o envelope para outro dia em que saudades me apertassem o peito.
Ainda naquela semana, numa conversa de despedida, em meio a “você vai deixar a gente mesmo é?” e “vê se não some, viu?”, resolveram marcar um sessão de filmes na minha casa. Ela adorou a idéia. Eu, inocentemente, também. Então, no sábado pela manhã a comitiva de mulheres chegou a minha casa com filmes, chocolate e, é claro, sorvete - até aquele dia não sabia o que era Haagen Dazs. Como manda o figurino, fiz um tour pela casa, apresentando cada cômodo até chegarem ao meu quarto. Riram da caricatura à porta e mais ainda do cobertor de foguetes e carrinhos que minha mãe insiste em colocar na minha cama. Viram as fotos na parede e me encheram de perguntas: “esse aqui é você é? Nossa como mudou...”. O telefone tocou e eu, inadvertidamente, deixei-as sozinhas em meu quarto para atender a ligação. Quando voltei, deparei-me com as caras mudas de constrangimento olhando para o chão. Olhei na mesma direção e vi pedaços de papel por todo lado. Então, ela veio até a mim com o último pedaço da carta na mão, uma voz cheia de ódio e lágrimas nos olhos: “você não teve nem a consideração de ler a porcaria da carta que lhe escrevi com tanto carinho! Nem ao menos abriu o envelope pra parecer que leu. Pois agora quero ver como é que você vai ler!”. Foi embora e levou a comitiva consigo. Eu fiquei ali, parado, de pé, simplesmente consternado, sem entender como uma mera suposição fora suficiente para desfazer todas as palavras e todo o carinho que havia na carta.
O Nome dela eu prefiro não dizer, mas bem que poderia ser Katrina.
terça-feira, 16 de outubro de 2007
Coisas de Buzú
- É o que menina?
- É, entrou, pela parte sem vidro. foi lá e entrou, tipo assim, aqui é minha casa... que quexo da porra
- Pois é, uma vez entrou um lá em casa também, eu fiquei A-PA-VO-RA-DA!! nem consegui me mexer! imagine, na janela do meu quarto!
- e vc fez o que?
- Sei não, acho q eu tava gritando porque o namorado de minha mãe tava lá em casa...
- graças a Deus
- Pois é. aí ele apareceu todo assustado com uma vassoura na mão.
- você também...
- Porra menina eu tava, não sei não. até hoje eu tenho medo de Pombo, axo que é trauma...
- é...
segunda-feira, 1 de outubro de 2007
Meio a Meia
A inspiração de hoje foi uma conversa com um grande amigo meu. falavamos das mulheres, pra variar, e enquanto ele contava os causos de suas pares ficava eu cá relacionando esses com os das muitas histórias que ouvi tempos atrás. mulher que ficou com um querendo outro que não queria ela e que depois quis mas ela já não tava lá e esses desencontros engraçados que marcam a vida amorosa de cada um de nós.
lá pras tantas já emergia em mim uma conclusão muito simples sobre isso tudo. O Ser humano do sexo feminino vem "de fábrica" dotado de uma característica interessantíssima: noção intrínseca de que há neles capacidade suficiente para mudar o ser humano do sexo oposto. vai lá que, segundo meu camarada, isso acaba sustentando uma série de relacionamentos, para o bem ou para o mal, mas vamos combinar que isso é uma boa de uma furada...
A conclusão da noite, de acordo com os fatos que invariavelmente se repetiam de mulher pra mulher (não é merchandising), era que as mulheres se envolviam com meio-homens e achavam que estavam lidando com homens. como haviam muitos exemplos de homens assim, estatisticamente todos os homens são assim, meio-homens. pergunta do ar: essas mulheres gostam e gostavam das mesmas coisas, não é?; logo, frequentam os mesmos lugares; logo, conhecem diariamente as mesmas ou o mesmo tipo de pessoas. conclusão: "escute rock'n'roll. a gale do rock não é assim" finalizei. não é bem assim mas vale a piada.
Depois assim, em reflexão pessoal, na longa espera por um buzu que me levasse em casa
, voltei minha mente para o esse caso, no intuito de passá-lo adiante e misturei com outras coisas que por acaso vagavam em minhas sinapses. ué, mas vai que os homens e as mulheres não são lá tão diferentes. fora o efeito bastante forte da cultura, pouca coisa os separa, afinal, são todos seres humanos. partindo do pressuposto de que um ser humano completo consegue se aproximar ao máximo possível da essência de si, ou seja, analisar e criticar sua cultura e detectar os efeitos que ela tem sobre si, este ser chegaria a uma conclusão que passasse pela nossa.
Daí é possível que "respirar novos ares" seja o caminho escolhido por muitas na busca pela completude. conhecer visões de mundo diferentes implica em paradigmas diferentes, implica em perceber belezas diferentes. assim está posta a fórmula para achar um homem inteiro, por assim dizer.
Mas pera lá. volta tudo aí. ô Athos, não padeceriamos nós mesmos da mesma patologia congênita do sexo feminino? não estariamos nós, procurando uma cabeça de mulher em cabeças de meias-mulheres?
quinta-feira, 13 de setembro de 2007
Não passe sem Luta, Passe Livre Já
não querendo fugir da responsabilidade de criar minhas proprias linhas trago aqui um texto, na verdade uma nota pública do Movimento Passe Livre Aracaju, núcleo que se organiza nacionalmente com MPL-Salvador do qual eu faço parte e compartilho das idéias boa leitura:
"A Bilhetagem Eletrônica já em curso na cidade de Aracaju está sendo panfletada sob a égide de dois princípios gerais, aparentemente positivos: a modernização tecnológica e o incremento da segurança no transporte público. O Movimento Passe Livre em Aracaju e em mais de 26 cidades brasileiras contesta veementemente esses argumentos por acreditar que mascaram a verdadeira razão deste novo paradigma para o sistema de transporte público.
Como não gostamos de dar ponto sem nó não caímos na ingenuidade leviana de simplesmente esbravejar aos setes ventos que isso é ruim e pronto. Nem iremos nos perder em slogans poéticos, porém perdidos no tempo. Procuramos dissecar o problema que nos cerca e começamos pela própria organização do transporte coletivo urbano.
A Constituição Federal (art. 30, V), afirma que o transporte coletivo é um serviço público essencial prestado diretamente pelo município ou em regime de concessão sob fiscalização municipal. E continua dizendo que toda e qualquer concessão pública deve ser precedida de uma licitação. Tem bastante tempo que os meios de comunicação tornam pública a batalha pelo processo licitatório sem que o mesmo logre êxito. Sendo assim, a qualidade do serviço que deveria ser garantida através de uma licitação pública foi pro espaço.
Como se isso não bastasse todos sabemos que o sistema de transporte passa por uma crise. Empresários e Prefeitura tentam ao máximo passar a imagem de que esta crise é de financiamento. Demonizam o transporte dito clandestino e a venda de passes e vales por pessoas desautorizadas. Além, é claro, das gratuidades garantidas por lei. Para tal, utilizam sempre de um discurso técnico procurando afastar do conhecimento público os problemas do sistema.
O Movimento Passe Livre – Aracaju entende que a crise é de mobilidade urbana. Quanto mais se aumenta a tarifa (a fim de que os empresários possam maximizar os lucros em curto espaço de tempo) um número considerável de pessoas deixa de andar de ônibus, isso significa que o número de pessoas que dividirá os custos do sistema através do pagamento de tarifas se reduz e assim inaugura-se um círculo vicioso, no qual o aumento nas tarifas desencadeia uma espiral de exclusão de usuários seguida automaticamente de novos aumentos decorrentes da própria dinâmica do sistema; estes novos aumentos excluem outros usuários, e assim sucessivamente, até que o transporte coletivo torne-se progressivamente mais elitista.
Todas as “alternativas” encontradas pelo empresariado ou pelo Poder Público malmente roça a superfície do principal problema, que é a mercantilização do direito e ir e vir. E é aqui que chegamos à Bilhetagem Eletrônica ou antecipação de receita que é a mais recente das soluções encontradas. Ela vem embutida na principal proposta de "modernização" que tende a eliminar progressivamente o posto dos cobradores, mantidos no processo de produção do deslocamento humano nas cidades apenas graças à força dos sindicatos de rodoviários;
Sabe-se que, entre 50 cidades brasileiras pesquisadas pela Associação Nacional das Empresas de Transporte Urbano - NTU entre 2002 e 2003, 35% delas já tinham a bilhetagem eletrônica implementada em seus sistemas de transporte coletivo urbano por suas respectivas prefeituras, e 41% pretendiam implementá-la dentro em breve; dentre as cidades com bilhetagem eletrônica implementada no sistema de transportes, 84% não eliminou e nem pretende eliminar o posto de cobrador, 16% já havia eliminado o posto e 5% pretendia eliminá-lo em breve (NTU, 2003).
A jogada é simples: ao invés de pagar a passagem no ato de seu deslocamento, entregando dinheiro ao cobrador ao entrar no ônibus, com a bilhetagem eletrônica o passageiro é obrigado a comprar cartões eletrônicos com créditos equivalentes a tarifas. Ocorre que estes créditos não são vendidos individualmente, mas sim em quantidade que permita a cobertura dos gastos com a confecção dos cartões, manutenção dos pontos de venda et cetera. Assim, o passageiro compra uma quantidade de tarifas maior que a de sua necessidade imediata de deslocamento, e antecipa receita para os empresários. Mas o patronato das empresas de transporte coletivo tem basicamente quatro interesses: reduzir o número de meias passagens, demitirem cobradores, aumentar a receita e reduzir custos.
Os estudantes compram passes escolares nos Correios com o limite de duas “compras” por mês. Se pertencerem a escolas de segundo grau tem direito a setenta passes. Isso dá no final do mês exatos R$57,75 centavos. Como a educação é confundida com presença na escola esses setenta passes escolares fazem com que o estudante vá e volte somente uma vez da escola. O estudante fica no impasse de não sair de casa para manter a freqüência. De que adianta poder andar de ônibus aos domingos se os pais não tem dinheiro nem pra semana? Com o cartão eletrônico, a reposição que era feita com a compra de passes e vales em camelôs se perde no brejo fazendo com que o estudante pague a inteira se quiser sair de casa reduzindo assim o número de meias passagens.
O aumento da receita é óbvio, posto que o cartão maisaracaju é pré-pago. Demissão de cobradores e redução de custos são duas faces da mesma moeda e são objetivos de médio prazo. Lembramos bem de uma entrevista onde o médico de formação e superintendente da SMTT Antônio Samarone discursava o inevitável processo de bilhetagem onde até o final do ano todos estariam usando o cartão. Juntando peças recordamos também que o atual Prefeito e ex-comunista Edvaldo Nogueira tranqüilizava os cobradores afirmando que haveriam eventuais passageiros que pagariam com dinheiro. A incongruência está na voracidade em ter TODAS as pessoas utilizando o cartão e esperar que EVENTUAIS usuários paguem com moedas.
Não sabemos qual é a posição das entidades estudantis neste processo já que este debate está sendo escondido do povo e dos estudantes. Sendo assim, deixamos clara a nossa posição de descontentamento e denúncia: a bilhetagem eletrônica favorece somente os empresários e a meia passagem aos domingos nem de longe toca na questão fundamental de impedimento à educação que é o preço da tarifa.
A educação só será de fato gratuita e acessível a todos quando os estudantes puderem sair e voltarem de suas casas sem ter que pagar por isso. A LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação) em seus artigos 10 e 11 atestam a responsabilidade do Município e do Estado com o transporte dos estudantes de suas respectivas redes. Isto vem sendo escancaradamente ignorado pela Prefeitura e pelo Governo do Estado. Além do mais, a Lei de Concessões Públicas afirma que quem tem que renovar a frota é a concessionária e não o Poder Concedente. Foi amplamente noticiada a entrega de 18 ônibus pela Prefeitura. Um caso típico de desvio do erário público para empresas privadas.
Com base nesses e em outros argumentos que não cabem neste espaço o Movimento Passe Livre – Aracaju tem organizado sua pauta em torno de um transporte livre da iniciativa privada, com controle público, combinada com a autogestão dos transportes pelos passageiros e trabalhadores do setor para que os transportes se tornem realmente públicos.
Por uma vida sem catracas.
Movimento Passe Livre - Aracaju"
quarta-feira, 5 de setembro de 2007
Trago notícias boas também, apesar de já antigas. Para os eventuais leitores tão desinformados quanto eu, tenho o prazer de informar que está sendo filmada a adaptação cinematográfica de Ensaio Sobre A Cegueira. O nome será BLINDNESS e contará com a participação de Gael Garcia Bernal, Julianne Moore e Danny Glover. O Diretor é Fernando Meirelles,de Cidade De Deus e O Jardineiro Fiel, que lançou um blog contando os bastidores das filmagens. (bem jornalístico este parágrafo, não?).
Enfim, rogo mais uma vez aos diletos integrantes deste blog que não abandonem a causa!
Site Recomendado:
http://blogdeblindness.blogspot.com/
quinta-feira, 30 de agosto de 2007
Carta a Uma Amiga
Em primeiro lugar, obrigado pela lembrança.
Pra ser sincero já tinha lido esta entrevista de Marcola ao Globo. Fiquei muito chocado na época. Melhor dizendo, fiquei muito impressionado. Inclusive coloquei um trecho dela no perfil do meu orkut: achei que as pessoas precisavam ver algumas daquelas palavras.
Mas, hoje penso se o objetivo dessa entrevista não era, justamente, chocar. Afinal, se não fosse algo assim a globo não publicaria, nem o "maior criminoso do país" abriria a boca pra falar. Como o próprio afirmou, antes pessoas como ele só eram lembradas nos desabamentos e nos sambinhas romantizando a favela. Agora não, eles são primeira página: ataques no Rio, em São Paulo, chacinas aqui e acolá, enfim, não se passa uma semana sem que haja algo macabro no jornal sobre as favelas. O Governo até criou um grupo especial para cuidar dos favelados, a Força Nacional. É o show do terror que eles aprenderam a dar e que a mídia adora. E a entrevista toda é assim, desde o descaso com a moral até as vastas leituras do "marginal".
Aí, eu que no começo me impressionei com a clareza e sagacidade do diagnóstico de Marcola, e claro com a própria cena descrita, começo a tirar o crédito das suas palavras. Um homem que leu tanto quanto ele demonstra ter lido tem perfeita noção do impacto das coisas que disse. E até que ponto ele não disse aquilo apenas pela atenção que chamaria? É cheio de frases de efeito como "eu sou um sinal dos novos tempos", ou "você é que têm medo de morrer, eu não" e " Nós somos cruéis, sem piedade (...) Nós fazemos vocês de palhaços". Alguns cantam pra serem famosos, outros mostram a bunda, ele mata. E agora se diz o cavaleiro do Apocalipse.
Pense bem, veja se as críticas dele não se aplicam ao governo de Lula, mas também ao de Collor, à Ditadura, aos dos Dom Pedros. O nosso país tem sido governado com o mesmo descaso e pela mesma burocracia incompetente desde o começo. Canudos, o cangaço, o comunismo, o governo parece sempre tentar resolver o problemas sociais com violência, cuidando dos sintomas sem cuidar das causas. São críticas velhas como a anúncio do fim dos tempos, que já deveriam,segundo as profecias, ter acabado há muito tempo. Repare que ele cita a Divina Comédia, que começou a ser escrita há exatos 700 anos.
Enfim, talvez ele até sirva de alerta para acordar as pessoas. De fato, a situação é grave, da criminalidade ao meio ambiente, e precisa de nossa intervenção. Mas, sinceramente eu acredito que desespero não ajuda. Vamos ler e ouvir quem informa e propõe algo diferente, não estes jornais sujos de sangue.
Espero que tenha valido sua paciência.
Abraços,
segunda-feira, 27 de agosto de 2007
Andei repensando Cuba
segunda-feira, 30 de julho de 2007
...Um dia na vida...
muitos, hoje vai ser divertido... aqueles vermes, sempre tentando dar um jeitinho de chegar ao jantar. Sopa, macarrão, lasagna... massas, massas são seu fraco... o que facilita bastante meu trabalho... muito bem, olha como eles passam achando que nada pode vê-los, no supermercado é que els se escondem, é difícil manter a segurança nos supermercados, o que seria ideal, assim pegariamos os sujeitos que facilitam esse tipo de migração legal. não que eles iriam sobreviver muito mais, o prolema é o que els trazem cnsigo mesmo depois de morto... infectam tudo e a solução é eliminar. vejam, quando eles se escondem fica uma marca branca, quando já estão mais folgados fica até marrom... e esses são os melhores de torturar. água... como odeiam a forma como usamos água... dá pra sentir o desespero, fugir? não há como fugir... marginais que escolhem esse caminho geralmente se fodem, huahhua, prinipalmente comigo... eu executo sem pena, e quem está levando? mesmo buraco, até os que já se separaram a gente pega e exclui, daí pra frente é outro departamento que toma conta, e eles são sujos... huhuhu, aí ocês veriam traalho sujo.
pense o que quiser, mas quando se trata de macarão, aqueles bichinhos tem que se fuder mesmo...
terça-feira, 24 de julho de 2007
Parece que agora é sério!
- Sério mesmo?ele ta morrendo há mais de um mês.
- Parece que agora é sério. Minha amiga disse agora que viu na tv.
- Finalmente!!!
- Eitah!Como é que fala assim da morte de alguém?!
- Por mim ele tinha ido antes.
- Não acredito!(lágrimas)
- Ai minha Nossa Senhora!
- Ô gente, vamos respeitar a morte do homem. Vocês podem não gostar dele, mas tem que reconhecer que tudo que a Bahia é hoje deve a ele. O pessoal lá fora conhece a Bahia por causa dele. Ele fez a Bahia famosa.
- E Cabral? E Caetano? E Itapuã? Tudo por causa dele também?
- Eu mesmo não acho nada. Pra mim ele nem faz nem desfaz. Mas realmente, a carreira política do homem é invejável. Eu vi a reportagem no jornal. Rapaz, o homem fez de tudo.
- Matou, roubou...
- E a Ford aqui na Bahia foi ele quem trouxe. Ia pra não sei pra onde e ele fez vim pra cá. Bicho, é uma fábrica da porra, cada robozão retado!
- Realmente lá tem de tudo, menos baiano trabalhando....
- Ah rapaz, aí não concordo não, Cê ta com uma visão muito assim (mãos ao rosto imitando a bitola dos cavalos)
- Acho que a gente devia fazer um minuto de silêncio!
- Era só o que me faltava...
segunda-feira, 9 de julho de 2007
O mundo dos papeis.
terça-feira, 3 de julho de 2007
O Brasil complicado e o Complexo do Alemão
sábado, 16 de junho de 2007
E porquê a concessão da globo não é cassada mesmo?
sábado, 2 de junho de 2007
Sem novidades
vou ficar escrevendo pa porra só pra vcs ficarem lendo? e meu momento leitor? esa onda tá muito parada aqui... e o quarto mosqueteiro?? onde está Porthos?? perguntas q devem ser respondidas!!! CPI neles??
ps. De onde Veio o Dinheiro???
segunda-feira, 28 de maio de 2007
O Mesa e A Castiçal
ela se posicionou de forma que pudesse contemplar a todos. instantaneamente o sentiu e se virou para ele encantada. tentou alguma abordagem sutíl, mas o rapaz estava visivelmente acanhado, então, tentou outras formas, mais agressivas. assim conseguia, pouco a pouco, arrancar palavras do jovem Mogno. Prata contou lhe sobre os seus antecessores e sobre si, muito sobre si. o jovem ficava encantado com a habilidade dela em detalhar as coisas, mas mogno podia apenas imaginá-las. no fim da ceia os dois foram separados.
Noutro dia se encontraram novamente. mais a vontade, ele e ela trataram de amenidades e coisas da vida e prata sempre com uma eloquência invejável conduzia muito bem a situação. o rapaz se encantava cada vez mais e Prata se envolvia na adoração que Mogno nutria por ela.
Anos se passaram em que os dois estiveram juntos. Mogno era um ser muito robusto mas se movia sempre que podia para outros ambientes e conhecia coisas novas. Prata, cada dia que passava sentia mais a necessidade de estar com ele, aquilo a fazia bem e para onde ele ia ela o acompanhava. parecia que ver o mundo não lhe tinha mais importância e viver por ele é o que bastava. depois de um tempo não lhe agradava nem as velas perfumadas, não as queria consigo, se tornaram um peso.
Algum tempo depois se separaram. Mogno dizia que não mais se encantava por ela e que cada um deveria seguir seu caminho. ela respondeu amarga:
Como vou seguir meu caminho se o abandonei há muito para te seguir?
quinta-feira, 17 de maio de 2007
...Em algum Lugar na Sibéria...
- èi¹.
- Humpf... sistema de segurança... isso aqui está abandonado a séculos!! provavelmente os computadores ainda têm discos rígidos.
- é... e com certeza devem ser do tamanho desse lugar...
- cabendo vinte Gigas... no máximo. não faço idéia do que viemos buscar aqui... e esse monte de fios... acho q não conseguiria viver num mundo assim...
- Deve haver uma espécie de arma aqui.
- Arma! humpf eles não conseguiam armar um simples compensador de Neutrons como é que iriam criar uma arma descente?
- Vai saber... mas... espera, abre isso.
- aham!... brincadeira de criança.
- sim, o homem que criou isso era um gênio, um pouco de luz.
- Leon Trotsky!
- e Igor Petrov...
- Eles tinham algo, olha quanta imagem deles "Для мати России" ("Pela mãe Rússia")
- Muito bem criancinhas, receptor preparado, temos 15 minutos.
- èi
- como se fosse aparecer alguém, no meio da Sibéria, de noite, pra pegar a gente.
- Trotsky deve ter ordenado a evacuação do lugar, não há sequer um documento.
- Mas com certeza, ele pensava em voltar, não iria destruir tudo assim.
- Não sei porque você o valoriza tanto.
- Ele era um Gênio.
- Déspota.
- Seguimos déspotas durante um bom tempo, e deu certo.
- Mas há cinquenta anos vivemos uma democracia.
- Que quase vira um Neo-Liberalismo
- Nuca aconteceria, os Liberais estavam fadados à derrota
- Um paredão os caberia melhor.
- Sem a democracia não haveria o aproveitamento de toda nossa capacidade, seriam apenas os
ligados ao governo a liderar, não seria muito diferente do que a América ou nossos antepassados...
- Cuidado com os antepassados...
- Sabe do que eu estou falando.
- Капитан красной команды (Capitão do Comando vermelho) que brega
- 1920 amigo, tudo era brega.
- e com excesso de fios, porque tantos fios?
- não sei, mas os traços dessas amostras são, no mínimo curiosas.
- chuò jī dì², Preparando para transferir dados.
- Canal aberto, 8 minutos.
- Decodificando...
- Nossa, uma porta Secreta! uau, eles tinham estilo
- Cuidado.
- com o que? o "Sistema de Segurança"? deve ser tão velho que o mofo deve ter comido até a
pálvura, é isso? pálvura, né?
- Pólvora. jī dì³, dados decodificados, preparando codificação "unidata"
- Transferência completa. Muito bem shé*, retornem imediatamente. Cinco minutos para a
retirada.
- Wow! Ang, vem aqui, tem um... homem aqui...
- Não brinca, vamos embora ele não pode ter sobrevivido por tan...to tempo... oh meu Deus
- Rapazes, evacuar área imediatamente! confirmando presença humana não identificada...
- Oh céus, ele está se levantando! está vindo em nossa direção! corra, corra,
CORRRAAAAAAARRRGGGGGHHH!!!!
¹ - Sim, interjeição de concordância (chinês)
² - Base Móvel - Veículo que transporta uma série de componentes, como gerador de energia, sinal e receptores de longo alcance, para dar suporte a uma missão específica
³ - Base - Derivada de Base Móvel, se refere a ela
* - Gatos - Apelido dos membros da Rede Gatos Negros.
segunda-feira, 14 de maio de 2007
Despertar
terça-feira, 8 de maio de 2007
Tudo à Maioria
sexta-feira, 4 de maio de 2007
...Um dia na vida...
segunda-feira, 30 de abril de 2007
Este Sábado, assisti a “Ó pai, ó”. Depois de diversos comentários e críticas, e da expectativa criada por um filme com Lázaro Ramos, aproveitei o feriadão para ir ao cinema. E adianto logo, gostei.
Meu primeiro contato com o título foi no carnaval, através da música que Caetano canta com Jauperi (ou será Pierre Onassis??). A rejeição foi imediata. Então, soube da peça que ia parar de se apresentar por causa da estréia do filme, ambos homônimos. O preconceito com a música se somou ao da película ser da Globo Filmes. Já imaginei aqueles paulistas falando com sotaque afetado se dizendo baianos. Mas, e põe mas nisso, lá estava Lázaro Ramos.
Fiquei divido. Não sei porque, às vezes tenho uma pressa de me posicionar com relação à certas coisas e resolvi ler a crítica. Não gosto de crítico, nem muito menos de construir minha opinião baseado na dos outros. Só que precisava chegar ao filme de alguma forma, ter algum substrato para julgar e apelei. É, desgarrei do rebanho do Senhor e peço perdão (rs...).
Pois bem, a crítica foi severa. De logo disse que não se podia analisar o filme com parâmetros cinematográficos, pois aquilo na era sequer uma “obra da sétima arte”. Que, sem um fio condutor que guiasse o espectador, era um filme pobre com esquetes despropositadas. Até a atuação de Wagner Moura foi criticada. A resenha concluía que gostar do filme dependia da empatia como o jeito baiano.
Com minha ansiedade aplacada e com as expectativas tolhidas, já tinha tirado o filme da minha lista de prioridades. Até que as pessoas começaram a assistir e a comentar. Minha mãe, que está de férias em casa, disse que o filme era "ótimo" e que eu deveria assistir (minha família pode ser muito chata quando encasqueta com alguma coisa) .Roberto, o assessor para assuntos cinematográficos da galera da faculdade, já tinha inclusive sugerido fazer uma sátira chamada “ô Pai, ô”.
Aí, recebi um ilustre convite da minha digníssima e fui ver o bendito filme. Ri bem menos do que gostaria. As críticas sociais são bem superficiais e algumass falas parecem colocadas na boca dos personagens, digo, não parecem naturais. Enredo, de fato, acho que não estava na proposta do filme, pois não há nem vestígios dele. Mas, gostei de ver minha cidade e minha língua num lugar tipicamente estrangeiro. E me senti tocado com o retrato de tanta gente submetida a condições tão precárias. Gente que, como o personagem de Lázaro Ramos diz numa referência ao Mercador de Veneza, também sangra quando apanha e que também chora quando ama. Sei que parece piegas e sei que parece banal, mas não é.
Enfim, relendo agora a crítica do sítio do Cineinsite vejo que concordo com muito do que foi dito. Talvez a leitura tenha determinado minha forma de ver o filme. Acho que, apesar dos defeitos, o filme é válido como um retrato do incomum. Deve ter funcionado melhor como uma peça mesmo. Contudo, a atuação de Wagner Moura é excelente e não deixa a desejar junto de Lázaro Ramos.
quarta-feira, 25 de abril de 2007
Diversão na Fonte Nova é Mulher dos Outros
Esse título evoca o mote meu e de meus companheiros de fonte nova no auge da derrocada do bahia em 2005. imaginar que isso seria o fim do poço é digno da mais inocente criânça, ou seja, qualquer torcedor do Bahia.
E não foram poucos, vejam: quando o bahia caiu pela última vez da primeira divisão (em 2003) eu ouvi uma piada: "você tava na Fonte Nova?? Viu o acidente no Dique?? 7 gols e 27 mil bestas". pra quem não lembra, nunca soube ou não se interessa nem um pouco pelo fato, isso se refere aos 7 gols sofridos pelo bahia contra o cruzeiro de Alex (campeão Brasileiro, da Copa do Brasil e do Mineiro nesse ano) e às, pasmem, 27 mil criânças, eu incluso, que foram assistir a este fato "inadjetivável".
No ano seguinte o bahia estava a uma vitória na Fonte Nova de ascender à Primeira divisão. Depois de ter o maior público daquele ano no brasil(59.999 pessoas) contra o náutico, o bahia jogava contra o Brasiliense. novo acidente: menos gols (3) mais bestas (mais de 40 mil). o jogo terminou 3x2. junto com ele, o time do bahia, que foi desmontado.Nota: essa foi a única derrota do bahia na Fonte no campeonato.
Depois os números ficaram por conta da folha de pagamento, da idade e peso do time. o ataque do bahia tinha somados mais ou menos 70 anos. sem falar q um dos atacantes era... Viola!!! o Tetracampeão Mundial pelo Brasil. Do quatro(tetra) para a terceira(divisão). mas viola não ficou, óbvio.
Voltando ao dia de hoje, parece que nada disso aí em cima aconteceu. o BaxVi teve mais de 60 mil pessoas. derrota do bahia por 6x5. hoje foram, com certeza, mais de cinqüênta mil, ouso dizer q chegaram muito próximo dos 60 e... Um empate!!! não fosse o fato de esse empate ter desclassificado o bahia seria um resultado ruim.
Engraçado que saindo da fonte nova se ouve as mesmas coisas dos milhões de torcedores:"a culpa é da gente, que vem pra essa porra" ou "o torcedor do bahia é Burro" ou então "o torcedor do bahia é o mais judiado do Mundo" e todas as hipérboles que flutuam o jargão do futebol. incluindo o do técnico do bahia (arthurzinho): "atorcida tá de parabéns" ou devemos aplaudir os torcedores" ou "ela me emocionou mais uma vez hoje" essas coisas.
Realmente: Diversão na fonte nova é a mulher dos Outros
Los Hermanos dão um tempo
é isso aí, a banda Los Hermanos resolveu parar um pouquinho. segundo o A Tarde eles declararam q não foi por causa de brigas...
Mas amarante e Camelo provavelmente vão fazer carreira solo...
sem mais
sábado, 21 de abril de 2007
Qualquer Coisa
Sei que demorei um pouco para chegar até aqui, mas por favor entendam: o mundo dos papéis é também tortuoso e não permite muitas saídas. Assim, faço do meu coração resistência e trarei notícias do front sempre que possível.
Frase do dia:
"A bolinha que saiu na loteria
não saiu porque deveria sair precisamente ela
mas sim porque uma delas teria de sair
não podia deixar de sair!
Moral da História:
uma coisa - só por ter acontecido -
não quer dizer que seja lá essas coisas..."
Mario Quintana
sexta-feira, 20 de abril de 2007
Meu caro Amigo
O importante é sobre o q a gente conversava. Sentimentos. Nós dois temos uma conexão metafísica com o oriente daí sermos considerados, no senso comum, Sensíveis. mas essa última parte também não importa muito. Agora.
Sentimentos. Acho q essa deve ser a característica mais engraçada do ser humano. se não for a mais engraçada é a mais sarcastica... particularmente um tipo de comédia que me atrai, mas isso também não vem ao caso.
É tão engraçado como essa característica te joga de um lado pra outro e vc se diverte com aquilo. mas o mais importante: independentemente de para onde você é arremessado uma coisa sempre cresce. Criatividade. Para o bem ou para o mal parece que algo incha dentro da gente e é necessário extravasar. Seja para criar um plano malígno para acabar com toda a vida no planeta (o que será discutido brevemente, verifiquem as atualizações), seja para escrever palavras amargas como a dor da própria morte ou doces como uma trufa de chocolates com cerejas (em homenagem a Ela).
Minha experiência: Escreva. Doces, amargas, leves, pesadas, amarelas, vermelhas ou azuis(homenagem a Ela, de novo) o que você quiser expurgar de si será, quando vc sair daí, trancafiado nas grades da tinta no papel(escreva sempre com caneta pra minha frase ficar bonita) e, não análogamente e de forma perfeitamnente assimétrica, o que é bonito em você se eternizará. Como Nankin numa folha mística.
O mundo dos papéis é bastante triste
Aí eu concluí: O mundo dos papéis é muito triste.
Percebam, dentro dos moldes e sustentáculos da sociedade pós-contemporânea a universidade tem um papel quase de messias para nós. Sério. vejam bem "no mercado você precisa ter um diferencial", esse é o lema, então veio "Vc precisa ter segundo grau" aí as escolas públicas ficaram abrangentes; logo, "todo mundo" tinha segundo grau e assim veio "você presisa ter uma graduação superior" opa! mas n tem universidade pra todo mundo... iniciativa privada neles... e aí? aí voltamos ao lema "você precisa ter um diferencial" que culmina em "graduação não é mais suficiente, o mercado exige uma pós, um mestrado um doutorado, um phd, um ppppppppphd...." e aí? aí nada. mas peraê. quantas pessoas nesse país tem acesso ao ensino superior? Se fosse 20% da população seria um... um... na verdade seria uma mentira cabeluda... O que me leva a duas conclusões óbvias.
1. O fetiche pelos papéis e pelas folhinhas atestadas das universidades chegou a um nível tal, que ninguem entra na universidade pra aprender, mas pra se formar, ou melhor de sair dela. E que essas pessoas, geralmente, não têm nenhuma responsabilidade com a democracia do conhecimento e ignoram, deliberadamente ou não, os outros 90% de brasil em volta deles. e como eles presisam sustentar seu alto padrão de vida, ou aumentá-lo, fazem Pês e mais Pês, sugando dos 100% e colocando nos 10% menos importantes.
2. A necessidade de controle que o estado tem é inconsoante com as necessidades do povo. o poder da Burocracia, de dizer se aquele papelzinho vale ou não para identificá-lo, ou dizer, voltando à educação, que aquele sabe mais do que aquele outro. isso tudo não passa de um grande problema de Ego e um mecanismo eficiênte, muito eficiênte de manter as coisas como estão.
quinta-feira, 19 de abril de 2007
nas outras 12 horas
domingo, 15 de abril de 2007
Apresentação
esse é um espaço pra gente xingar quem quiser e relatar fatos engraçados do cotidiano...
valeu