sábado, 27 de dezembro de 2008

Sugestão de Filme

Pessoal,

assistam Tapete Vermelho, com Matheus Nachtergaele. o filme narra a estória de Um camponês que leva o filho é a mulher para assistir um filme de mazzaropi no cinema, tal qual seu pai fazia com ele. o filme é muito bom, vale a pena.

fica a recomendação.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Max Payne está sendo investigado por tentativa de homicício.

O filme Max Payne, da 20th Century Fox, está sendo investigado pela Polícia Federal por tentativa de homicídio. A Acusação teria sido feita pelo ministério público após a denuncia de mais de duzentas famílias em todo o brasil que tiveram seus filhos internados falecendo poucos dias depois.

Respondem também ao processo o "diretor e produtor" John Moore, o "roterista" Beau Thorne, os "produtores" Julie Yorn e Scott Faye, os "produtores executivos" Rick Yorn, Karen Lauder e Tom Karnowski, o "diretor de fotografia" Jonatan Sela, o "diretor de desenho de produção" Daniel Dorrance e o "editor" Dan Zimmerman. os responsáveis pela música do filme: Marco Beltrami e Buck Sanders, podem ser enquadrados como cúmplices. "os diretores e os produtores, bem como os roteiristas e editores são diretamente responsáveis pelas tragédias. os músicos devem ser enquadrados como cúmplice embora não se possa provar o envolvimento direto na trama..."

Na Verdade o inquérito não chega a Unificar as acusações "esses criminosos se organizaram de forma diferende, não há um padrão, uma lógica ou objetivo comum na estratégia, mas estamos trabalhando para encontrar o fio que liga todos eles", afirmou o delegado da Silva.

Segundo a Junta médica do estado da Bahia, em parecer Oficial, o Filme é "uma amálgama de fórmulas repetidas e lançadas à tela de forma aleatória, se expostos em tempo excessivo a esse tipo de audiovisual os sujeitos podem desenvolver lesões cerebrais de alto risco podendo sofrer até convulsões e alguns não resistem"

Mesmo assim a multinacional Fox conseguiu habeas corpus preventivos o suficiente para rodar o filme até essa sexta, quando acaba qualquer possibilidade remota de um incauto adentrar a sala de cinema com esse filme sendo exibido. o ministro Gilmar Solto Mesmendes, autor dos Habeas Corpus, disse em entrevista "solto soltei e soltarei! dantas vezes quanto quiser!". o ato falho do ministro passou desapercebido.

O inquérito deve ser finalizado essa semana e ao que tudo indica, deve ser julgado na Cheiro de Pizza. do dique.

sábado, 13 de dezembro de 2008

Em uma mão inglesa...

- Olhe não fique mal. tente ver pelo lado positivo. quando isso entrar em seu coração. você vai se sentir bem melhor.

- Mas Paul, como é que vai ser daqui pra frente? eu estou meio perdida, com medo.

- Calma, Não tenha medo, você é forte. agarre sua vida. quando você a tiver vestido, vc vai sentir-se melhor.

- Mas vai ser muito difícil recomeçar, as lembranças e tudo...

- faz assim: toda vez que você sentir a dor chegando, respira fundo e lembra que você não precisa carregar esse peso todo.

- Eu não consigo ser fria assim paul, e é ainda mais triste, ser frio pra parecer estar bem.

- São tolos na verdade, os que ajem assim

- ...mas acho que você tem razão. acho que você... obrigada...

- De nada, Sei que você não vai me decepcionar. é só se encontrar. quero ver você bem melhor.

- aham, afinal as pessoas vem e vão, não é preciso fazer uma dupla pra cantar, não é verdade?

- com certeza. tudo que você precisa está com você. num instante isso já será história, e você estará bem melhor que hoje.

- Obrigada de novo, mas eu estou preocupada com Jude. não sei como ele vai encarar isso tudo. não sei como falar com ele sobre isso.

- Não se preocupe, acho que eu tive uma idéia.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Em Algum Lugar em Liverpool

- Olhem, essa porra já acabou! Nada de trazer "só mais umazinha" e nada de "só mais essa". a gente vai só finalizar as que já estão aqui. acabou ok?

- tá legal

- tá certo

(uma porta se abre)

- oi pessoal. john vc não vai acreditar, escuta só...

- olha paul, a gente tava discutindo isso agora mesmo e concordamos que nada de mais músicas pra esse álbun, ele tá fechado.

- relaxe você vai gostar

- mas não se trata disso...

- calma john, só mais essa.

- Não paul, não d...

- "
When I find myself in times of trouble, Mother Mary comes to me, Speaking words of wisdom, let it be..."

- ...

- ...

- ... Filho da Puta...

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

...

Eu queria dizer alguma coisa. mas não sei porque nem como nem o que. nem sei se eses "qes" todos têm acento. e nem sei porque (olha ele de novo) isso é importante, ou se são, de todo jeito. além do mais, que melhor que um sono quando se precisa estar acordado e estudando? ainda sem saber se os "ques" tem acendo ou não, acho que devo mover as peças, independente dos furos.

é, bom mesmo é uma "breja" gelada depois de um virote.

saudações zumbis (não o negro, o morto-vivo mesmo)

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

DESVENTURAS NA NIGÉRIA

Capítulo 2


O aeroporto internacional de Lagos Murtala Muhammed não é muito diferente de uma rodoviária do interior da Bahia. Maior que muitas, com certeza, mas com um estrutura bem parecida. O salão em que desembarcamos do avião, e que mais tarde embarcaríamos para casa novamente, tinha paredes quase que inteiramente de vidro, bancos verdes de fibra, diversos buracos no forro do teto e nada de ar-condicionado.


À este saguão se seguia um longo corredor, com uma esteira rolante desligada no meio, que terminava em duas escadas rolantes. Ao pé das escadas haviam duas portas de vidro com propagandas de um banco local que impossibilitavam ver o que estava do outro lado. Lá eram os balcões da alfândega e sua respectiva fila. Assim, as 500 pessoas que estavam no avião iam chegando e descendo as escadas, sem saber o que lhes aguardava lá em baixo. A medida que a fila crescia, ela se aproxima do pé das escadas, até que, em determinado momento, as escadas se transformaram em catapultas, lançando pessoas contra a fila.


Quando desci a escada, tive a infelicidade de ocupar um dos últimos espaços entre a fila e a escada. Meu primeiro pensamento foi, “isso vai dar merda”, e ato contínuo olhei para trás. Lá no alto, vi as pessoas chegando e freando bruscamente ao ver a confusão cá em baixo. Vi também que um cara, três vezes o meu tamanho, não tinha se dado ao trabalho de parar e descia a escada tranqüilo, acreditando piamente que havia espaço para ele. E, de fato, ele arranjou espaço para si, eu e mais umas duas pessoas é que não conseguimos mais.


Ao menos esse sufoco durou apenas uma hora, afinal eram apenas quatro guichês, com suas respectivas caras feias, que tentam lhe convencer que eles estão realmente olhando o seu passaporte.


Do lado de fora, o aeroporto já não parecia mais com uma rodoviária, mas sim com a Avenida Sete em época de natal. Uma horda de pessoas nos abordou oferecendo carregar as malas. Como eles conseguem ser bem contundentes na oferta deles, não bastava dizer não, tínhamos que brigar para que as malas não fossem levadas. Haviam também uns funcionários do aeroporto gritando que a gente não podia ficar e devia ir andando, sem falar nos policias que faziam nada, a não ser engrossar o caldo, com fuzis nas constas, para aumentar a emoção.


Nessa confusão, um dos nossos anfitriões se aproximou, deu um tapa no meu ombro e disse “Mr. Daniel, bem vindo, pode deixar que eu levo sua mala” e eu que já estava desesperado ali naquele caos, respondi “largue minha porra, que num vai ter merda de trocado nenhum!”. Sorte ele não falar português.


Contudo, os esforços foram em vão e nos desgarramos todos, malas, colegas e, especialmente, as noções de alguma coisa. Não faço idéia de como fui parar no estacionamento, sei que lá estávamos todos novamente, além de umas cinqüenta pessoas que queriam ajudar a colocar as coisas nos carros. Mas, isto era uma coisa que teria que me acostumar na Nigéria, sempre tem um monte de gente observando e procurando uma brecha para se meter no que você está fazendo.


Ainda no estacionamento, notei que quase todos os carros eram de luxo, de corollas em diante, e que todos tinham mossas e arranhões na lataria, prenúncio de um trânsito verdadeiramente caótico.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Adeus a Um Amigo

Um dia Vermelho
O Sol nasce e trás de volta
a dor que pareceu dar trégua em sono
As Núvens que atravessavam o céu
ao dia Somem e dão lugar ao brilho eterno do Astro Rei

O Multi-colorido no horizonte demarca uma certeza
Nossa Ave, alegre e Sorridente, passou para o outro lado
e Passou com ela a capacidade ilimitada de criar o inusitado
a capacidade de ouvir com o coração aberto
a capacidade de ser sincero sem magoar ninguém

Um Homem em forma de Ave
Voa agora em outros horizontes
e alegrará, certamente,
a outras faces

Mas, para além das efemeridades Materiais
Existe a Lembrança, a Saudade.
existe a certeza de que o que foi deixou um rastro
um rastro de Humildade, alegria e pureza.

Adeus amigo,
Que seu espírito ilumine os céus
da mesma forma que iluminou a todos
que tiveram a oportunidade de gozar da sua presença

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

O Hermenêuta

Prezados leitores, retorno mais uma vez de uma longa abstinência literária, resultado de um longo período de retiro espiritual no Tibete, para anunciar o lançamento do primeiro folhetim jurídico da Bahia, O Hermenêuta.

Trago esta notícia com muito orgulho e alegria, visto que a primeira tiragem, de mais de 49 exemplares, esgotou instantâneamente, após 2 dias de distribuição incessante na faculdade de Direito da Unifacs.

O jornal agradou bastante o público com matérias de grande interesse não só da área jurídica, como também da sociedade em geral. Destacou-se igualmente pela veracidade das informações veiculadas e pela seriedade na sua abordagem.

Bom, por problemas técnicos, o folhetim não pode ser postado aqui. Contudo, ele pode ser lido na íntegra na versão digital em www.ohermeneuta.com.br, ou na versão impressa comigo.

Abraço.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Uma obra prima

você reconhece uma obra prima quando olha pra ela.
ela está lá. e é um caminho fácil de seguir mas impossível de tentar.
quando vc vê outras obras, encontra traços parentes, encontra curvas iguais
mas há sempre um deslize um ponto que foi demais.

uma obra prima vibra com o som. se encolhe com o frio e reflete à luz cores impossíveis. e tudo está lá. fácil, na cara, acessível.
mas o coração que tornou aqueles sonhos num ninho, só ele sabe chegar.

quando se vê outras, lembra-se dela. vê o mel em outros vidros e o ébano em outros cachos. vê as curvas em outros quartos e os brancos em outros lábios. mas não vê no todo o laço que une tudo num só lastro de sabores serenatos

sexta-feira, 18 de julho de 2008

O Caminhão no Caminito

da série "esse não é um blog futebolístico"

Bem da verdade eu estou indignado, pra variar, com a imprensa, pra variar. tenho assistido muita tv aberta ultimamente, o que não é de meu costume, e com isso muito jornal. o engraçado é que todos tratam do mesmo tema e passam cada uma a sua forma de ver o mundo. às vezes embutidas no formato da reportagem às vezes dita abertamente.

A primeira bola foi a "Lei Seca" todos falaram da mesma forma: mostraram pessoas bêbadas nos bares dizendo que conhecem seus limites e que a polícia "tá operando" prendendo uma penca. trataram logo de desmentir as supostas lendas de que balinhas de licor e anti-sépticos bucais acusariam ilegalidade no "bafometro". e pronto. a lei é ótima!

mas eu não paro de imaginar que se a lei fosse um desastre como tantas outras o governo já estaria cercado de manifestantes e a imprensa "estaria ficando à frente" da situação pra que o governo, real responsável, mais particularmente o presidente Lula, fosse investigado.

A seguinte foi o caso Daniel Dantas. O maior pilantra baiano vivo sem imunidade paramentar segue sendo preso por um e solto por outro. tô quase mandando um e-mail pra polícia federal pra eles virem investigar a lavagem de dinheiro que o Opportunity fez no Bahia. pra quem não lembra o Opportunity tornou o bahia o primeiro clube empresa do Brasil e fora o dinheiro que foi investido para executar o lavatório o Banco de Dani D. contraiu apenas dívidas em nome do Clube.

O legal da história de DD foi que a Band, primeiro jornal da noite mostrou "trechos selecionados pela polícia federal que, juntos, somam menos de cinco minutos da conversa entre o presidente, o chefe interino da PF e Protógenes Queiroz (Delegado que liderava o caso)" e continuava "a idéia por trás da liberação das gravações era esclarecer o afastameno do delegado do caso, e desfazer a imagem de que o governo teria pedido o afastamento" finalizando com "mas não ficou tão claro assim". essa notícia passou do âncora para a correspondente em brasília para a reportagem gravada e de volta à representante na Capital Federal e todos eles repetiram essas mesmas frases. Depois o Jornal mostrou trechos que pareciam que, realmente o governo disse pra ele sair do caso. Algo do tipo:

- Protógenes: Minha idéia é ficar até o final da investigação...

-Chefe da PF: não, não. A gente vai passar pra um dos seus colegas...

aí eu fiquei: que maluquice, isso não faz sentodo nenhum como é que o governo manda liberar gravações pra provar que não foram eles, informações editadas pela PF, e na verdade ela os incrimina mais ainda
?

Na Reccord os caras repetiram que as gravações foram liberadas para lmpar a imagem do governo mas que ficou algo nebuloso mais ou menos assim:

- Protógenes: Minha idéia é ficar até o final da investigação (...) pq eu n costumo deixar as coisas pela metade (...) se eu voltar a tempo quero continuar mas não como liderança, mais como auxílio.

- Chefe da PF: tá, tá, se você voltar a tempo tudo bem se tiver tudo certinho tecnicamente tá, tu volta mas.

- Protógenes: Não, é que.

- Chefe da PF: não, não A gente vai passar pra um dos seus colegas. tu volta como assistente mas a gente vai passar.

detalhe que a investigação terminava hoje, e só a Reccord disse isso. Eu fiquei besta. já tinha ouvido falar qu era possível distorcer as coisas mas essa foi foda.

O terceiro e Último pato, foi a troca de corpos por presos entre Israel e Líbado. eu ouvi falar que metade das reportagens do brasil são compradas de redes internacionais e se esse caso não foi prova, foi indício. Israel recebe dois corpos; logo, dois funerais; logo, chororô viúva se lamentando, aquela coisa. No Líbano há presos vivos! ou seja, Festa, vivas e alegria! nas reportagens, que pareciam ter sido compradas de uma rede Estado Unidense, fazia você sentir raiva daqueles muçulmanos escrotos que ficam comemorando a volta de amigos, enquanto os coitadinos dos israelenses que não fazem mal a ninguém sofrem com dois enterros. o engraçado é que se eles compram as reportagens onde é que eles filmam aqueles repórteres fazendo que estão lá no Oriente médio, será no sertão
?

Pois é, parece que se vc quiser se informar não deve comprar um jornal ou assistir a apenas um. leia todos e assista todos, aí vai dar pra perceber que os canhões das televisões são caminhos muito estreitos para a informação.

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Espanha e Alemanha farão neste domingo a final da Eurocopa 2008

Mais uma da série “adoramos futebol”, uma quase continuação do widget da semana passada. Quarta-feira passada, o mundo foi privado se assistir aos momentos finais de Alemanha e Turquia, um excelente jogo por sinal, devido a falhas na transmissão da TV geradora, Suíça ou Austríaca não sei ao certo. Isso seria um grande pesar da minha parte não fosse o fato de eu estar ocupado no momento do jogo fazendo um trabalho pra faculdade. Coisas da vida. Como eu sei que foi um grande jogo? A Turquia quase ganhou. O que é suficiente pra mim, que torceria loucamente pela Turquia caso estivesse assistindo. Faz parte da minha síndrome de comunista: torcer pelo mais fraco.
Falando em comunismo a Rússia tomou outra sova da Espanha na segunda semi-final. Se vocês caçarem na widget do post anterior, verão que o placar da primeira partida foi 4x1 para a Fúria, nada encorajador. Fora isso a Rússia classifico-se em segundo lugar, atrás da Espanha, ganhando da Suécia na última rodada após ter vencido também a Grécia na rodada anterior, nada demais, quer dizer, nada extraordinário. O notório era que o futebol russo era organizado e extremamente limpo. Toques fáceis, rápidos e precisos levaram jogo após jogo o time do holandês Guus Hiddink - que levou a Coréia à semi-final da copa do mundo de 2002, a Holanda para as semi-finais de 98 e a Austrália para a Copa de 2006 inclusive avançando às oitavas, que, convenhamos, é coisa pra burro já que estamos falando de Futebol, não de Rugby – a conquistas de pontos importantes que culminaram num honroso terceiro ou quarto lugar, que não é propriamente disputado por questão de viabilidade econômica.
A Rússia e Guus tiveram nas quartas de final a apoteose da sua campanha. Disputaram a vaga para a semi nada mais nada menos que com a Holanda. A mais badalada seleção da Euro deste ano que depois de goleadas na fase classificatória era franca favorita ao título e quem viu a “Laranja Mágica” jogar sabe que é verdade. Coincidência ou não, o velho Guus derrubou a seleção de sua pátria com todos os méritos para orgulho de tio Lênin. A Rússia impôs um toque de bola envolvente, característica principal do time, e aproveitou muito bem as chances que teve, o que não aconteceu muito em outras oportunidades. Combinado a isso o meia “revelação” do certame honrou o título. Arshavin deitou e rolou na marcação holandesa e assim como aconteceu contra a Suécia, matou o jogo. Além dele o regular e bom jogador Zhyrkov, lateral esquerdo eficiente, e o Matador Pavyliuchenko completam a lista de jogadores importantes, e auto dependentes.
Infelizmente, para mim que torci pacas, o tripé Russo contra a Espanha não funcionou, de novo. Na verdade tudo começou pela base, o toque de bola que montava a estrutura para o time Russo jogar sumiu, o que não aconteceu no primeiro jogo. Mas o que aconteceu, ou melhor, o que não aconteceu igualmente em ambos confrontos contra a Fúria foi Criatividade, que responde, nesse time, pelo nome de Arshavin. Eu achava que o problema da Rússia era o cara que botava a bola lá dentro, não que eu estivesse completamente equivocado, mas Pavyliuchenko faz gols. Ele não é um Gênio do futebol, nem passa perto de ser completo, é lento, tem técnica apenas razoável, mas faz gol. Um Frei da vida, faz Gols. Problemão mesmo é quando o “A” do tripé não funciona.
Outro fator que pesou contra os Russos foi a falta de experiência. Apesar de terem sido campeões da Copa da Uefa com o Zenith - a mesma marca de uma TV que tínhamos aqui em casa - os russos não agüentaram a pressão de uma semifinal de Eurocopa. O time de menor média de idade da competição, apesar de um primeiro tempo mais ou menos seguro, tomou um aos 5 minutos da segunda etapa o que terminou de desestabilizar o time. Sem conseguir manter a estrutura de jogo - passes de qualidade, domínio de bola e paciência - Guus Hiddink nada pôde fazer além de rezar para seu time juntar os cacos e tentar alguma coisa.
Duas coisas importantes são tiradas desse jogo: uma é que a Guus Precisa prestar atenção pra não virar o treinador do quase. A segunda é que PAZ e futebol não combinam – essa é sacanagem.
De resto é rezar pra que os espanhóis não amarelem e façam uma boa final pra premiar essa geração fantástica da Fúria. Caso não ganhem, será igualmente justo, visto que a nova geração alemã também é muito boa. Esperemos uma boa Final.

Ps.: Vamos rezar pro fluminense pra ver se ganha também. Aproveitar o joelho.

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Primeiro campeão nordestino da Copa do Brasil é o Sport Clube do Recife!

Pernambuco está em Festa! Eu, Particularmente, também. Esse foi o primeiro título da Copa do Brasil para um time do Nordeste. Motivo suficiente para uma matéria exageradamente extravagante em qualquer jornal dessa região, não é? Aparentemente não.

O Jornal A Tarde de ontem, quinta-feira se resumiu a uma "notinha" de capa e uma matéria em Preto-e-branco nas "últimas notícias". no momento eu imaginei que havia algo realmente grande no mundo do futebol sendo abordado no "A Tarde Esporte Clube" caderno oficial de esporte do diário. e não é que eu estava certo!!? não, não estava. o grande tema do Caderno de "Esportes" era, pasmem, o dia dos Namorados! Curiosidades sobre os Casais torcedores ou os jogadores da bahia e suas namoradas. deixa pra lá, é que eu esperava mais do A Tarde. não sei por que.

Então me senti na obrigação, como Brasileiro e Nordestino orgulhoso, de parabenizar o Sport e gritar é campeão junto com meus camaradas de pernambuco. ouvi muita gente dizendo que não torcia pro Sport porque pernambucano se achava melhor que baiano, na minha experiência com Pernambucanos fica um diálogo: "O frevo é de pernambuco ou da bahia?" e eu respondi "sei lá, de pernambuco?" e o cara me respondeu "O Frevo é do mundo, é de todo mundo!".

Aí eu Grito: “Cazá, cazá, cazá, cazá, cazá!A turma é mesmo boa! É mesmo da fuzarca! Sport! Sport! Sport!”. Bôra Sport Minha Pooooorraaaaaa!!

é gostoso ver a imprensa esportiva nacional - leia-se imprensa carioca-paulistana -, que cantou a vitória do Corinthians a semana toda, dizendo coisas como "é um time de série A na série B" fazendo até parecer injusto o descenso ano passado - parecendo até que era suficiente ser da série A para vencer o Sport, ou qualquer time do nordeste, sem se tocar que esse time levou no caminho dois eternos candidatos ao título do brasileiro Inter e Palmeiras, além de um dos "Grandes" cariocas, o Vasco - Esperniar, chorar, lamentar e se revoltar com o time como o que foram a semana toda: torcedores do "Timão". Quanto à torcida não-jornalística fazem o que tem que fazer mesmo.

O mais legal é ver o silêncio constrangedor da imprensa quando o assunto é a Copa do Brasil, que por sinal saiu das pautas tão rápido como chegou. a parte revoltante é o silêncio obsequioso da imprensa baiana. mas larga quieto, eu que não sou imprensa nem nada vou fazendo a parte dela e a minha.

Parabéns Sport Clube do Recife por mais um título Nacional. Parabéns a Carlinhos Bala, Profeta e, na minha opinião, Melhor Jogador da Partida. Parabéns aos Rubro-Negros da Ilha, Rumo à Triplice Coroa!!

Ps. A prefeitura de Salvador vem se vangloriando de ser o maior PIB da bahia. a Pergunta: Fora ilhéus, na "época que o Cacau era ouro", qual cidade da bahia teve condições de competir com Salvador? estou pesquisando

sexta-feira, 6 de junho de 2008

"Ela precisa Sentir"

Recentemente eu fiz uma faxina no meu quarto. faxina não, um "faxinaço" joguei toneladas de coisas fora e, naturalmente, fiquei com outras tantas. foram dois sacos de oitenta litros e uma caixa de monitor cheios de papel para reciclagem, separei uns brinquedinhos pra quando meu sobrinho tiver idade e todos os cacarecos que pareciam ter alguma utilidade eletrônica eu guardei, fora o conceito de utilidade que em minha cabeça se expande com o tempo, mente fértil, eu consegui resultados agradáveis no meu descarte.

apesar disso parecer bastante interessante(!?) a questão mais importante, pelo menos o que me motivou a sentar nessa cadeira e escrever foi uma série de papéis impressos, grampeados uns aos outros pela parte superior esquerda do papel. a caneta, na primeira folha, lia-se: "P/ FRED!". com letras de forma numa grafia bem particular. a caneta preta parecia não querer ter obedecido o dono no momento da escrita e isso era suficiente para saber quem foi. e diga-se de passagem a intimidade do operador da caneta com o mundo das palavras e da escrita é, digamos, diametralmente oposta à sua coordenação motora "fina".

"Você vai começar o livro ainda hoje?". essa é a primeira frase do texto e naturalmente não há uma resposta direta, o que há é o fato. existe a história e é isso que eu encontrei. uma história sobre as reflexões de um espírito inquieto, da melhor forma socrática possível, uma mente realmente inquieta. e ele refletia, é claro, sobre o amor. e não só o seu, naturalmente que ele estava no centro das reflexões, mas o que há de melhor é o fato de aquilo parecer ser o tema do momento.

Era um momento próximo da nossa formatura do terceiro ano. e as coisas não estavam indo bem. pra nenhum de nós. é claro que era só com relação a namoros. iríamos eventualmente passar em nossa respectivas universidades e seguir caminho pra uma carreira, sem maiores transtornos, só o inevitável. mas parece que essas coisas não eram importantes naquele momento, pelo menos não tão importantes quanto nosso destino emocional.

Os dias que precederam a festa foram como calmarias antes de um temporal. eu me preparava psicologicamente para dar adeus à minha paixão quase doentia e conversava com juliana sobre os detalhes. juliana que entrou no bolo, com destaque do autor. justamente na parte de "porque não conseguimos ter controle de nós mesmos" novamente sem respostas vemos conjecturas em que, caso tivessemos controle, nada disso teria acontecido...

Os diálogos com lu, sua principal interlocutora, levam boa parte do romance. muito aqui pode se descobrir sobre uma pessoa que leva a moral bem a sério. é engraçado como ele tenta o máximo que pode, ser honesto com todo mundo, inclusive com ele próprio! e lu parece um espelho que suga as coisas. lendo isso de novo, parece comédia. é sério é muito engraçado como dá pra ver o que está acontecendo e essa é a parte em que tudo se complica.

Depois de passar por "ela precisa sentir" e "é a realização de um segundo" chegamos ao fatídico "Meu Deus, é Tudo tão errado!". e acreditem, estava quase isso. a cena principal é como aqueles filmes de amigos que se separam pq cada um acha uma "galera legal" mas aí dá uma merda da porra e eles se juntam, num cantinho, numa noite chuvosa, feia e má. foi mais ou menos isso. estavamos eu, leo, duda e Flores. essa parte tá bem bagunçada no texto segundo as palavras do próprio "não vou lembrar de todos os detalhes, os fatos não estão organizados em minha mente. nada está organizado! Tudo muito emaranhado em tudo" então vou adicionar alguns detalhes. Ele chegou e eu tava com a "cara realmente ruim" - ele precisava me ver por dentro, lá ele - e era por causa da finalização que mencionei a pouco. ele me abraçou e falou "muitas coisas sobre nossa amizade" o que o fez chorar muito e a mim também. e ele continua "Todavia, eu não chorava por mim, nem por Ângelo, nem por Simon. Eu chorava por todos nós. Tudo está errado, entende? Tudo! Como um grande quebra-cabeças fora do lugar."

E, de fato, estavam. Choramos aquela noite. uma das mais terríveis da minha vida, faz bem pensar que até o céu chorava por nós. mas como não pode chover pra sempre, assim eu espero, o sol voltou e agora?

Agora? agora Simon está casado e bem assentado, eu vou muito bem obrigado - apesar da distância - e você meu querido amigo, hoje faz aniversário. e tem uma senhora ao seu lado. o que mais querer? o resto todo, é claro! É bonito ver que aquele quebra-cabeças foi, aos poucos, se revelando e agora transformou nós três em nós seis!

Se a vida é um quebra-Cabeças mesmo, então que seja como aquele da casa de Chu. Graande difícil e regado a grandes amizades e um bom strogonoff.

Parabéns Momis.

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Boas Novas aos Mosqueteiros de Bem!!

Já está Adicionado o mais novo bloggeiro da bahia. Saulo Dourado entra para os nossos elos com promessas de muitas e boas estórias...

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Sexta-Feira

Galera, hoje eu me comprometo a toda sexta a partir dessa semana postar no nosso animadíssimo Blog. é uma tentativa de me disciplinar e de manter o blogão safado ativo

sem mais

domingo, 11 de maio de 2008

Um regresso aos bons e velhos tempos de Villas ...

Se tú és filho do capeta então quebre o meu dedo !!!!!!
"Sessão nostalgia, recordar é viver, vale a pena ver de novo!" (CARRERA, 1967)
Feliz dia das Mães os caras!

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Poesia Contemporânea

Microprocessados
Micro Processados
Micro Pró Cessados
Microp Roces Sados
Mic Rop Roc'Es'Sad S
Mi Cropro Cessad Os
So Dassec Orporc Im
So Dassecor Porcim
Soda Ssecor Por Cim
Soda Sseor Cim Por
Sodas Seor Cimpor
Soda Só Se For Importada

terça-feira, 6 de maio de 2008

DESVENTURAS NA NIGÉRIA

Decidi contar minha viagem à Nigéria aos poucos. Na verdade, já estou começando este relato com bastante atraso e muitas coisas acumuladas. Meu desejo era despejar num fluxo de consciência todas as coisas que vi e senti desde que cheguei na África. Mas, não quero desperdiçar minha pólvora num só tiro. Além do mais, assim não preciso fazer um tratado e poupo os eventuais leitores e a mim também.


Capítulo 1

Da minha casa em Salvador ao hotel em Abeokutá foram cerca de quarenta horas de viagem. Isso mesmo, quarenta horas: apenas suportáveis por força da expectativa de realizar um sonho. Saí às seis da manhã de domingo para fazer o primeiro trecho da viagem, quando cheguei no hotel eram quase dez horas da noite de segunda-feira, após um voo doméstico, dois voos internacionais e cerca de duzentos quilômetros percorridos de carro – não, eu não de camelo.

Comigo foi um grupo de mais quatro pessoas. Indivíduos e profissionais completamente diferentes, com rumos igualmente distintos, reunidos ali para vender semáforos na Nigéria. Eu estava lá porque meu padrinho era o dono dos semáforos, além de falar inglês e fazer Direito.

Apesar do longo percurso, a expectativa fez viagem ficar bastante divertida. Das onze horas de São Paulo a Paris passei um bom tempo entretido com televisão individual que tem a frente de cada assento, e rindo de meu tio se batendo com a dele. O resto do tempo foi no fundo do avião, tomando whisky e fazendo a velha resenha. O papo teria continuado não fosse foi interrompido por uma voz dizendo, “senhorras e senhorres, porr favorr sentem-se em seus lugarres, pois vamos iniciarr o prrocedimento de pouso e em alguns minutos estarremos chegando no aerroporrto Charles De Gaule”. Quando cheguei em meu lugar, tive a feliz oportunidade de ver Paris de cima. A cidade parece realmente bonita, com o Sena e a torre Eiffel. Vi aquela cena desejando que as negociações na Nigéria fossem breves e sobrasse tempo para passear por aquelas ruas.

Infelizmente, a recepção no aeroporto foi bem pouco acolhedora. Andamos bastante por aquele aeroporto cheio de corredores sem fim até chegar numa fila enorme. Ela desembocava em dois detectores de metais. Coincidência ou não, todos na fila tinham cara de terceiro mundo, africanos e indianos principalmente. Então, mais uma hora esperando por duas máquinas para atender umas duzentas pessoas. Tudo isso sob os olhares de soldados com fuzis na mão. Alguém disse, “dessa vez tá mais tranquilo, em Janeiro tinha até cachorro”. Ainda pensei, “agora só tem os da fila”.

O ponto alto desta viagem foi sobrevoar o deserto do Saara. Não passava de um enorme pedaço de areia, a quinze mil metros de altitude. Mas era o Deserto do Saara, bem ali, na minha frente. A resenha e a fofoca no fundão pareceram menos interessantes desta vez e fiquei um bom tempo olhando aquele mundo de terra que não acabava nunca. Quase nunca: aos poucos algumas casas e estradas foram aparecendo em meio a terra. Estradas de barro, claro; desde a primeira casa até o aeroporto, vi pouquíssimas ruas asfaltadas, todas nos últimos minutos quarenta ou cinquenta minutos de viagem. Em muitos pontos era difícil saber se ali eram casas de verdade ou apenas mais um grupo de rochas. Mesmo onde se via asfalto, eram longas avenidas que cruzavam um mar de barro. Daquela altura não se via ninguém, nem tampouco se podia imaginar alguém vivendo naquela paisagem.

Quando uma voz feminina disse em francês que apertássemos os cintos, pois em breve estaríamos pousando, senti um frio na barriga. Na verdade foram dois, o primeiro nada teve a ver com a chegada na Nigéria, até por que não falo francês. O importante é que quase não podia acreditar que de fato estava ali, prestes a pisar na Africa. Quando já estava guardando meus planos passar uns tempos na terra de Adão e Eva – os da ciência, claro – fazendo algum trabalho voluntário, uma oportunidade de conhecer a Nigéria, cm tudo pago, cai no meu colo, e por via totalmente oposta. Fiquei absorto nestas ideias e sentimentos, até que uma outra voz disse em inglês, “senhoras e senhores, bem vindos ao Aeroporto Internacional de Lagos”.

Bom, esse é o fim da primeira parte da história. Embora tecnicamente devesse continuar até a chegada no hotel, esse trecho merece um capítulo a parte.

Era uma vez um mundo bem estranho (parte 2)

Daí veio a idéia.

(2 horas e quinze depois) 11:15


“oi mãe. Não, acabei de ter minha aula cancelada. Como é? Quebrou o cano? Chama um encanador, mãe. Tem que ser eu. Sei. ‘porque eu tive a idéia de botar aquele cano feio’. Certo mãe. Eu vou sim. Tou comendo e saindo”.


Eu adoro as mães


- Oi mãe – Beijos.

- Oi filho. Fechei o salão por hoje. Perdi um dinheirão. Será que dá pra concertar pra amanhã?

- não sei mãe, eu ligo pra falar.

- Tchau mãe.

- Tchau filhote.


“pelo menos ela fechou os registros” pensou ele. “caralho! Cadê o maldito registro. Droga. Ah ta, achei. Fecha caceta. Cano maldito. Uai, essa droga pingando em minha cabeça. Deixa eu tirar essa camisa pra não melar. Cano maldito...Pronto.” agora ele cai “ ai! Puta-que-o-pariu, caiu tudo, minha mãe vai me matar. Caralho, tou todo sujo. Pelo menos essa porra não caiu em meu cabelo...” e ele se viu no espelho.


(8 horas e 44 minutos depois, aproximadamente) 19:59


- Véi, deu merda.

- o que foi man?

- sem condições de sair hoje.

- é vem Léo na nóia. Que foi que aconteceu?

- acredite você não vai acreditar.

- Então é mentira. Tou passando aí.

- não, ô Vitor, Vítor...

- tuuu tuuu tuuu tuuu.

(22 minutos exatamente e 12 ligações perdidas mais tarde) 20:21

(campainha tocando)

- que chapéu tosco é esse véi?

- rapaz, nem vem, não saio daqui nem tiro o chapéu.

- Aham – tomou-lhe o chapéu

- Ô Vítor véi...

- CARAAAALHOOO VÉÉÉÉÉÉIIIIIII (gargalhadas)

- vá me sacaneando.

- (gargalhadas)

- ...

- (mais Gargalhadas)

- (um sorriso)

- colé véi eu já estive bem pior que isso.

- você é ridículo. Eu não.

- não ainda.

- não ta na minha lista de prioridades. Definitivamente.

- velho é o seguinte. Eu ia fazer uma surpresa, mas tudo bem. Nós vamos pra um lugar mágico.

- Eu odeio circo.

- sua mãe. Presta atenção. Alívios Instantâneos, Marcadores, e Money Makers, na Maresia, vamo nessa?

- Porcaria, Porcaria, Mega porcaria, numa doca de Lixo. Deixa eu ver... NÃO.

- As bandas são uma merda, mas mulher em show daquelas coisas que a gente ouve não é muito comum.

- eu não ligo. Eu gosto das músicas e não das mulheres. E depois entrar nesse lugar é mais caro que minha TV, então sem chances.

- isso soou Gay pra porra. Vc é gay?

- Sua mãe.

- ela é e você?

- fala logo véi.

- tá bom. Dois ingressos cortesia free, bar aberto, área vip. Tudo incluso. Você não tem como resistir.

- ...

- e aí... heinnn, heinnn....

- tá certo

- é assim que se fala.

- mas eu vou de sandálias.

- tudo o que você quiser pra combinar com seu “novo visual”

- Sua mãe

- tá ficando repetitivo...


(trinta e cinco minutos depois) 20:56


- Que fila Bizzarra é essa man?

- Relaxe fio, VIP, esqueceu?

- porque você parou?

- Duas Palavras “Mano” “Brista”

- Seu português tá lindo.

- Eu sei mais português que você amordaçado e bêbado.

- É eu sei. Só não me deixa ver aquilo de novo. Ah sim. Eu trouxe você leva.

- Que novidade.


(21:33)


- E aí Barman – que sou eu – Qual é a Especial hoje.

- Além do Verde

- Que Porra é essa, rapaz.

- Absinto, hortelã, gim, suco de limão. Batido ou mexido.

- calma meu querido vou começar devagar.

- Uvas em Veneza. Uva, Vodka, água com gás e licor de uva.

- c ta querendo me derrubar, né.

- Que nada, esse é o das meninas. Olha aquela ali.

- Me dá essa uva então.


(alguns segundos...)


- Toma garoto. Se divirta.

- é boa, bar.

- eu falei.

(quarenta e sete minutos depois) 22:20


“que saco essa música. Pelo menos Camila ainda ta aqui comigo. Lugar caro da... tem um cara lá na VIP de sandálias, cadê Camila. Filha da mãe. Que é isso que ele ta tomando? Merda, ele ta vindo.” “blablablablabla” “Aham - É uva. Me ferrei.” “blabablablablablabla” “Aham - mas calma, ele não pode ter o cabelo... não acredito. Bota esse chapéu de novo antes que Camila volte, se é que ela vai voltar...” “blablablabla” “Aham - simplesmente não é possível” “ Eu acho uma merda!” “(risos) acho que ele é legal” “blablablablablabla” “Vai pra onde? – Sorriso bonito” “bblablablablabablaba tem uma banda porcaria tocando”...

terça-feira, 29 de abril de 2008

Era Uma Vez um Mundo Muito Estranho

Era uma vez um mundo bem estranho. O Nosso. E nele mora... Não espera um pouco. Era uma vez um mundo. Tão estranho quanto o meu mundo e tão estranho quanto o seu mundo, com um pouco mais de complicações. E para ilustrar essa coisa toda sem muito sentido – sem promessas de que vá adquirir sentido alguma hora – vamos conhecer Leo.


- Acorda!

- Uai! Ninguém deveria acordar assim. São 5:50 ainda. Tem alguém me sacaneando em algum lugar...

Somos nós. Na verdade sou eu. Eu fico meio que cutucando esse cidadão só pra ver até onde ele vai. Eu poderia dizer que sei até onde ele vai, mas isso seria mentira.


- “I’m Singin’ in the rain.. às vezes ele acorda cantando. Muito poucas vezes. Mas dessa vez, é importante.

(sete horas e meia atrás) 22:20


- Oi! Iai, curtindo?

- aham.

- Você gosta desse som?

- Aham

- Tem certeza?

- Aham.

- Eu acho uma merda! – Esse é aquele momento que todo bar faz silêncio.

- (risos)

- Acho melhor eu ir embora antes de ser linchado.

- Vai pra onde? – essa é a hora do sorriso.

- Dinha. É aberto, se chover a gente se dá mal, mas pelo menos não tem uma banda porcaria tocando – Esse é outro momento de silêncio. Esse foi meu. Por diversão.


E agora você pergunta “porque diabos essa mulher saiu com esse cara”. Hein? Você não quer saber? Bom, acho que o problema é seu.


(aproximadamente 13 horas e vinte minutos antes dos parêntesis anteriores) 9:00


- Mari, vamos, vai ser legal.

- Sai daí moça, da última vez que a gente foi num lugar “legal” aquela coisa horrorosa ficou me atazanando enquanto você ficava com “Babinha”.

- Poxa, mas babinha era gente boa... Além do mais “aquela coisa” era até charmosa.

- Ela podia ser Gisele Bündchen. Eu não fico com garotas. E não pretendo ficar com ninguém por um bom tempo.

- iihhh amiga, sai dessa vá. Já tem um tempão.

- Não, você vai se armar em meio segundo e eu vou ter que ficar aturando um bocado de idiota enchendo meu saco.

- Vamos pruma boate Gay então!

- Você ta de sacanagem comigo. Depois do que aconteceu com “a charmosa” vou ficar um pouco longe de boates gays.

- Oh mari, Larga de ser chata, faz um favorzinho à sua amiga...

- Eu já fiz mais favores a você do que nossos dedos podem contar. Juntos.

- Faz assim, eu não fico com ninguém se você não ficar. Quando você se enroscar com um cara eu fico liberada ta?

- promessa?

- promessa.

- Jura pelo seu ipod?

- ...então peraê, se meu ipod vai entrar no meio eu tenho que ter alguma garantia.

- como assim?

- Fala algum tipo. Tipo, cor de cabelo, altura, olhos, essas coisas.

- (gargalhadas)

- é sério.

- ta bom. Tem que ter cabelos coloridos, de sandálias e bebendo Fanta-Uva.

- véi, que porra é fanta-uva?

- é um refri da época da minha avó.

- aí é sacanagem, os cabelos coloridos já não são suficientes pra me acabar. Troca a “panta” por qualquer coisa de Uva.

- ...hummm...

- Por favor?

- ta certo. E você me deve mais uma!

- Cachorra.

- e a gente vai no seu carro. E eu dirijo.

- Nem a pau.

- ta, você dirige.


(contiunua...)

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Eu quero é saber da resenha . . .

Por favor caros amigos, não vamos citar nomes, ok? Eu querooooooo é saber da resenhaaaaa negadaaaaaaaaaa! Senhor Athos, e aí? Pra colar comigo, comigo não cola! Pra colar comigo, comigo não cola! Pra colar comigo, comigo não cola. Pra colar comigo, tem que ser viola, tem que ser viola. Vós Missê é viola ?
Ps:. preciso de um estômago novo!

sexta-feira, 11 de abril de 2008

novo Elo

botei um blog novo nos Elos dos Mosqueteiros, Gustavo Carvalho. este é colega meu de elétrica e sugiro o mais recente vídeo (8 de abril). hilário

quinta-feira, 3 de abril de 2008

PERÓLAS JURÍDICAS

Vim hoje quebrar meu jejum aqui no blog. A verdade é que tinha outras coisas pra escrever, mas infelizmente eu não coloquei as idéias no papel quando a inspiração veio. Como inspiração é substantivo feminino, vocês imaginam a putaria. Tô numa dê-erre da porra, eu tentando convencê-la a voltar e ela dizendo que eu num dei valor a ela, que homem é tudo igual, que só dá valor as coisas quando perde e tal. Aí, ela começa a cantar aquela música do Chiclete e eu digo “num me venha com porra de Chiclete não” e ela “tá vendo aí como você me trata” e eu “ô meu anjo, não foi isso que eu quis dizer” e sacanagem continua…

Enquanto esse perrengue não se resolve, resolvi compartilhar com vocês umas coisas que tenho visto no mundo Jurídico. Muitas das pérolas criadas pelos cuasídicos só fazem sentido aos iniciados nas letras jurídicas, como a “preliminar de ilegitimidade passiva do Réu”. Porém, algumas simplesmente fogem ao bom senso. Uma delas é a passagem que transcrevo a seguir. O caso era de uma mulher que desejava uma indenização por danos morais, e que o advogado da parte contrária, ao tentar, desmentir as alegações da Autora, assim argumentou:

“Face ao exposto, resta exaustivamente demonstrado que não houve qualquer dano moral suportado pela Requerente, ainda que eventualmente se conclua pela ilegalidade da conduta da Ré – o que somente se admite no plano das idéias – de modo que a presente demanda constitui verdadeiro lançar de “barro na parede”, tentativa malfadada, permissa venia, de obtenção de vantagem indevida, urgindo, assim, seja julgada totalmente improcedente o pleito formulado em vestibular.” (grifo meu – lá ele)

Depois de ler isso não pude evitar imaginar o advogado falando na audiência: “Vossa Excelência, não se pode admitir que a Autora suje as paredes do Judiciário com suas mentiras e sua oratória flácida para fomentar o sono dos bovinos”.

Outro adevogado redigiu esta declaração para que seus clientes assinassem. Vale aqui esclarecer que existe uma lei que permite às pessoas que se declaram pobres ingressar na Justiça de forma gratuita. Essa lei conceitua pobre como aquele que não pode pagar os custos do processo sem prejuízo do seu sustento e do da sua família. Assim, é comum que as pessoas digam que se declaram pobres na acepção do termo, ou seja, dentro do conceito que a lei emprega. Enfim, a declaração:

“Declaro para todos os fins, e sob as penas lei, que sou pobre na assepsia da palavra...” (grifo meu)

Fiz uma breve pesquisa no google e descobri que assepsia, na língua portuguesa do Brasil e de outros países como Portugal, significa “Conjunto dos métodos capazes de proteger o organismo contra os germes patogênicos; esterilização”. Assim, eu acho que a pessoa quis dizer que era pobre, mas era limpinha.

Outro caso interessante foi o do APARELHO DE SOM. Confesso que não sei como o juiz julgou essa causa, porque eu não entendi nada da história do cara.

No dia 15 de JULHO de 2007, quando estava preste a comprar um APARELHO DE SOM, em uma loja de eletrodoméstico na cidade de Salvador, o mesmo ficou impossibilitado, tendo em vista que tenha sido negada sua ficha, visto que ele estava inadimplente junto ao SPC, por ordem a Ré.”(Grifos originais)

Imaginei que a data fosse algum marco histórico para estar assim destacada. Vai ver ele nunca esqueceu aquele dia fatídico dia em que deixou de comprar o APARELHO DE SOM. Escrito assim, em letras maiúsculas e em negrito, ele devia ter uma potência absurda. Tanto assim, que a loja se dedica unicamente a vendê-lo, afinal é uma loja de eletrodoméstico, no singular. Só não entendi, que “mesmo” é esse que ficou impossibilitado. Será que esse “mesmo” se refere ao APARELHO DE SOM? Será que o APARELHO DE SOM não suportou sua própria potência e ficou mudo? Enfim, o que se sabe é que sua ficha foi negada, ou não, o subjuntivo deixa uma certa dúvida...Será que o APARELHO DE SOM estava no orelhão, a ficha dele foi rejeitada e ele ficou impossibilitado de fazer uma ligação? Mas, por que ele não usou um cartão? O pior é que, apesar de toda sua potência o APARELHO DE SOM (merecia um équio, SOM, Som, som, om), tinha uma dívida junto ao SPC. Imagino que o débito fosse em alguma empresa situada próximo ao SPC. Por que por ordem a Ré, realmente, não faço idéia. Será que era uma dívida por uma ordem que o APARELHO DE SOM deu e que não foi cumprida? Ou será por um marcha engatada errada? As questões não param…

Bom, a sem-gracice acaba por aqui. Tinha também a história do adevogado que disse que a TIM havia se aliado a uma empresa de combrança, que se divertia em azucrinar seu cliente. Soube que os empregados dessa empresa ficavam “e aí, vamos ligar pra azucrinar aquele cara? Vamos, uhuu!” aí eles ligavam e diziam “Alô, aqui é da assistência técnica. Por favor, sua TV está no ar? Então sai de baixo, senão ela cai em sua cabeça”. Mas, essa história fica pra outro dia.

sexta-feira, 14 de março de 2008

Tese

Bolei uma teoria para uma boa estória.

Pensa aí, se um fato fosse o mesmo pra todo mundo, tudo seria mais fácil de conseguir, de acertar. com a simples observação do fato, teoricamente comum, haveria a possibilidade de chegar a um denominador comum com muita facilidade. é claro que isso é irreal e tornaria o mundo extremamente entediante (se eu ficar um pouco mais entediado eu passo mal).

pois bem, daí nasce a graaande idéia de uma estória em conjunto (já tentei fazer isso eu sei, mas é o tédio, sabe como é...). façamos assim, pega o último post do ano passado "Incêndio na casa ao lado" e escolha um personagem e conte como ele viu o incêndio.

vamos lá galera, um por todos...

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Voltando de Férias

Olá pessoas! voltar de férias é um ato que exige bastante do meu ser principalmente na hora de admitir que as férias acabaram. e para começar a engrenar de novo um pouco de Caros Amigos. esse texto é do escritor César Cardoso publicado na Caros Amigos de Outubro do ano Passado(2007) . Boa Leitura.

Eis que um dia, na terrra do leitre e do mel, os eleitores nãoéram mais aqueles de sempre. E todo mundo queria ser o dono da verdade.E a humanidade já não sabia em quem acreditar. E não adiantava a galera do céu mandar anjos com espadas de fogo nem dilúvios, E foi então que, em meio ao desespero e à descrença,
DEUS CRIOU
A MÍDIA!
E os jornais logo ensinaram ao povo incrédulo o certo e o errado. E as tevês logo mostraram às gentes despreparadas o que vestir, o que comer e principalmente o que engolir. E as agências de publicidade logo trouxeram os novos mandamentos, mas em tábuas não, que tábua tá fora de moda, é antiecológico. E os novos mandamentos vieram em tela de cristal líquido. E vós podeis votar nos dez melhores, é só entrardes no site www.mandandobemnomandamento.com
E tudo deveria ter voltado ao normal, mas vós sabeis que a humanidade não é fácil, ô gentinha do contra, principalmente as humanidades do terceiro mundo. E as tevês e os jornais, Pacientes como jó, subiram aos céus, que ficavam um andar acima de seus escritórios, e pediram ajuda a Deus. Mas eis que Deus estava ocupado tentando criar vida em marte pra ver se dessa vez dava certo. E então a turma da mídia fez um Workshop e alguém falou: Vamos copiar aquela idéia de Deus. E tirando uma costela do Cid Moreira a midia criou... (com pausa dramática) os Especialistas, à imagem e semelhança de Deus, mas um póuco melhorados que hoje em dia tem tecnologia que até Deus duvida.
Eis que dos céus desceram os especialistas montados em Laptops de duas cabeças carregando celulares de fogo. E Eles garantiram que, desse dia de glória em diante, não haveria mais dúvida sobre a verdade porque Eles, os Especialistas, diriam a todos o que é a verdade e como ela deve ser usada. E a humanidade respirou aliviada ( Segundo os especialistas, é claro).
Cesar Cardoso é escritor, foi criado por Deus mas passava o fim de semana com o Diabo
Esse texto passa um pouco da minha indignação com os jornais da Globo e a mídia em geral