Bom, mas como, pra variar, isso tem pouco a ver com o que vou colocar aqui hoje, vamos adiantar.
Na verdade trago hoje uma poesia, uma das muitas que meu glorioso avô Antônio sabia "de có". Sempre que eu lembro de meu avô eu lembro que ele recitava. era lindo. ler não vai levar a vocês tudo o que eu vejo nesse poema mas espero que gostem. tem um dvd aqui em casa com ele recitando qualquer dia desses quem sabe...
O Tempo
Sou o Tempo que passa, que passa
sem princípio, sem fim, sem medida
vou levando a ventura e a desgraça
vou levando as vaidades da vida
A correr de segundo em segundo
vou formando os momentos que correm
formo as horas que passam no mundo
formo os dias que nascem e morrem
Ninguém pode evitar os meus anos
vou correndo sereno e constante
Deste modo de cem em cem anos
formo um século e passo adiante
Trabalhai porque a vida é pequena
e não há para o tempo demora
não gasteis os minutos sem pena
nem façais pouco caso das horas.
(Olavo Bilac)
Sou o Tempo que passa, que passa
sem princípio, sem fim, sem medida
vou levando a ventura e a desgraça
vou levando as vaidades da vida
A correr de segundo em segundo
vou formando os momentos que correm
formo as horas que passam no mundo
formo os dias que nascem e morrem
Ninguém pode evitar os meus anos
vou correndo sereno e constante
Deste modo de cem em cem anos
formo um século e passo adiante
Trabalhai porque a vida é pequena
e não há para o tempo demora
não gasteis os minutos sem pena
nem façais pouco caso das horas.
(Olavo Bilac)
3 comentários:
Bonito, muito bonito. Imagino q se avo recitando fosse ainda mais...
Se a experiência com "s" e o a ver com "h" e junto que não fizeram jus ao poeta e ao declamante...
défices mentais oriundos da alta madrugada. e o pior é que eu tinha escrito experiência e depoi9s pensei "que burrice, essa merda é com 's'"
c'est la vie
Hahahaha.
Vida cruel...
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