segunda-feira, 30 de julho de 2007

...Um dia na vida...

Humpf... sobrou pra mim, sempre sobra. alguém tem que fazer o trabalho sujo, elas dizem. sujo... e existe algo meis mportante que isso? a outra diz que os animais, oh os animais. humpf... animais... tá certo e a outra, há! prefeitura! que piada. quando aqueles vermes forem presos ela acaba indo junto... e a mim... ... a mim sobrou o trabalho sujo... outra coisa porque trabalho sujo? quem disse que cuidar de am]nmais é um trabalho limpo? e quem disse que ficar naquele covil é limpo... mas tudo bem...

muitos, hoje vai ser divertido... aqueles vermes, sempre tentando dar um jeitinho de chegar ao jantar. Sopa, macarrão, lasagna... massas, massas são seu fraco... o que facilita bastante meu trabalho... muito bem, olha como eles passam achando que nada pode vê-los, no supermercado é que els se escondem, é difícil manter a segurança nos supermercados, o que seria ideal, assim pegariamos os sujeitos que facilitam esse tipo de migração legal. não que eles iriam sobreviver muito mais, o prolema é o que els trazem cnsigo mesmo depois de morto... infectam tudo e a solução é eliminar. vejam, quando eles se escondem fica uma marca branca, quando já estão mais folgados fica até marrom... e esses são os melhores de torturar. água... como odeiam a forma como usamos água... dá pra sentir o desespero, fugir? não há como fugir... marginais que escolhem esse caminho geralmente se fodem, huahhua, prinipalmente comigo... eu executo sem pena, e quem está levando? mesmo buraco, até os que já se separaram a gente pega e exclui, daí pra frente é outro departamento que toma conta, e eles são sujos... huhuhu, aí ocês veriam traalho sujo.

pense o que quiser, mas quando se trata de macarão, aqueles bichinhos tem que se fuder mesmo...

terça-feira, 24 de julho de 2007

Parece que agora é sério!

- Gente, parece que ACM morreu mesmo.

- Sério mesmo?ele ta morrendo há mais de um mês.

- Parece que agora é sério. Minha amiga disse agora que viu na tv.

- Finalmente!!!

- Eitah!Como é que fala assim da morte de alguém?!

- Por mim ele tinha ido antes.

- Não acredito!(lágrimas)

- Ai minha Nossa Senhora!

- Ô gente, vamos respeitar a morte do homem. Vocês podem não gostar dele, mas tem que reconhecer que tudo que a Bahia é hoje deve a ele. O pessoal lá fora conhece a Bahia por causa dele. Ele fez a Bahia famosa.

- E Cabral? E Caetano? E Itapuã? Tudo por causa dele também?

- Eu mesmo não acho nada. Pra mim ele nem faz nem desfaz. Mas realmente, a carreira política do homem é invejável. Eu vi a reportagem no jornal. Rapaz, o homem fez de tudo.

- Matou, roubou...

- E a Ford aqui na Bahia foi ele quem trouxe. Ia pra não sei pra onde e ele fez vim pra cá. Bicho, é uma fábrica da porra, cada robozão retado!
- Realmente lá tem de tudo, menos baiano trabalhando....

- Ah rapaz, aí não concordo não, Cê ta com uma visão muito assim (mãos ao rosto imitando a bitola dos cavalos)

- Acho que a gente devia fazer um minuto de silêncio!

- Era só o que me faltava...

segunda-feira, 9 de julho de 2007

O mundo dos papeis.

"Em casa onde se falta pão, todo mundo grita, ninguém tem razão". Pois é, sabem como são os ditados, né?, dizem tudo sem dizer nada. E se forem citados com a entonação correta, deixam o ouvinte com a sensação de aquilo realmente tinha um sentido e só ele não entendeu. Mas, o mundo dos papéis me faz lembrar deste ditado em especial com freqüência. Nunca vi tanta gente gritar sem ter razão. Impressionante como os princípios mais bonitos servem de base para os pedidos mais esdrúxulos. Certa feita, vi Jô Soares fazer um comentário sobre uma pérola do ENEM que cabe perfeitamente: “acho q o professor lê isso aqui e não sabe se está certo ou errado”. Nesse caso, a dúvida seria do Juiz e não do professor. Aí, as pensões alimentícias se perdem em meio a discussões entre maus devedores e cobradores impiedosos. E eu fico me perguntando qual é o pão que falta a essa gente. Ética seria uma resposta bem óbvia, a ponto de me fazer desconfiar dela. Talvez sejam apenas crianças esquecidas por seus pais, carentes de atenção, que gritam por não saber dizer o que sentem e por não conhecer limites para o barulho. O que isso significa deixo para outro post, com análises antropológicas ou sociológicas mais profundas...

terça-feira, 3 de julho de 2007

O Brasil complicado e o Complexo do Alemão

Semana passada, estava navegando pelos jornais na internet e passei pelo sitio da BBC de Londres. Este é tão pouco informativo quanto os nacionais, repleto de notícias regionais que recebem destaque como se fossem de interesse do mundo inteiro. No espírito do “farinha pouca, meu pirão primeiro”, geralmente vagueio os olhos pelas manchetes sobre o prefeito de Castlejingleshire e sobre mais mortes no oriente médio até achar algo sobre o Brasil. Dessa vez não foi preciso procurar muito: na primeira página, havia uma manchete sobre a ação da policia nas favelas do Rio. A história contada não precisa ser repetida. O que me marcou foi uma segunda matéria que trazia a operação em imagens. A primeira imagem era um close de um policial, onde não se via seu rosto, apenas o capacete e o rifle. As outras fotos retratavam cenas iguais àquelas das histórias sobre o Iraque. E eu não pude evitar o embrulho no estômago ao pensar que estado desistiu de lidar com as pessoas e resumiu sua atuação nas favelas a invasões policiais. Ninguém, foi salvo de um câncer ou concluiu o terceiro ano e foi para a universidade. As pessoas das fotos ou estavam fugindo ou estavam sendo carregadas em lençóis...E o resultado não poderia ser outro com todas as escolas fechadas.Interessante que as balas parecem ter um detector de traficantes, porque nunca vi os PMs matarem um inocente. Sem falar na Força Nacional, que não é de médicos ou professores, mas sim de mais militares, tanques e fuzis. O paralelo com os métodos norte-americanos de “reconstrução” do Iraque é óbvio. Lula agora anunciou um investimento de mais de 3 bilhões reais para urbanização das favelas. Tenho certeza que a Gautama e que Renan Calheiros receberam com muita festa esta notícia.